Duas religiosas da Europa e outras duas da Palestina foram canonizadas pelo Papa Francisco neste domingo, 17
Da redação, com Rádio Vaticano
As beatas irmãs Joana Emília de Villeneuve, da França; Maria Cristina Brando, da Itália; irmãs Maria Baouardy e Maria Alfonsina Danil Ghattas, árabe-palestinas, foram canonizadas pelo Papa Francisco, na manhã deste domingo, 17, em cerimônia na Praça São Pedro.
Francisco recordou que irmã Joana “foi um sinal concreto do amor misericordioso do Senhor” ao consagrar sua vida a Deus, aos pobres, aos doentes e aos reclusos.
Sobre irmã Maria Cristina, o Pontífice afirmou que a santa “foi completamente conquistada pelo amor ardente ao Senhor” e do encontro “coração a coração” com o Senhor, recebia a força para suportar os sofrimentos.
A respeito da vida de irmã Maria Baouardy, o Papa disse que o seu constante diálogo com o Espírito Santo a permitiu “dar conselhos e explicações teológicas com extrema clareza”, apesar de ser humilde e iletrada.
“A docilidade ao Espírito fez com que ela fosse também instrumento de encontro e de comunhão com o mundo muçulmano”, frisou o Papa.
Sobre irmã Maria Alfonsina Danil Ghattas, o Papa disse que ela “soube bem o que significa irradiar o amor de Deus no apostolado”. “Ao se transformar em uma testemunha de mansidão e unidade, ela é um claro exemplo do quanto é importante sermos uns responsáveis pelos outros, de vivermos um a serviço do outro”.
Ao final da celebração, o Papa agradeceu a presença das delegações oficiais da Palestina, França, Itália, Israel e Jordânia. Ao saudar as filhas espirituais das quatro novas santas, pediu que, pela intercessão das novas santas, o Senhor conceda um novo impulso missionário aos respectivos países de origem.
“Inspirando-se aos seus exemplos de misericórdia, de caridade e reconciliação, possam os cristãos destas terras olhar com esperança ao futuro, prosseguindo no caminho da solidariedade e da convivência fraterna”, concluiu Francisco.