Os cristãos rezam pela harmonia entre as religiões, para que elas sejam um fio condutor de paz e união, em vez de ser um fator de divisão
Da redação, com Catholic news
Na última terça-feira, 3, a mídia noticiou a execução do piloto jordaniano, Moaz al-Kasasbeh, capturado pelo Estado Islâmico. Os cristãos, na Jordânia, têm respondido a esse ato de violência com muito pesar, pedindo oração e unidade religiosa nacional.
Segundo o padre Rifat Bader, diretor geral do Centro Católico de Estudos e Mídia da Jordânia, as igrejas cristãs do país estão expressando um sentimento de tristeza em relação a execução do piloto, e ainda caracterizou o ato como um ‘martírio’ e um ‘crime hediondo’ contra a humanidade. Nesta quarta-feira, 4, o sacerdote convidou todas as Igrejas a tocarem os sinos ao meio-dia e celebrar Missas especiais como um gesto de condolência.
Os cristãos na Jordânia têm respondido a este ato de violência com muito pesar, pedindo oração e unidade religiosa nacional / Foto: Daniel Mafra – CN
“Na primeira semana deste mês, as Igrejas vão rezar pela harmonia entre as religiões, portanto, as religiões constituirão um fio condutor para a paz e a união entre as pessoas, em vez de ser um fator de divisão, morte, opressão e disputa”, disse o sacerdote.
Muitas autoridades, líderes muçulmanos e líderes políticos árabes condenaram a execução. Padre Bader, em nome da Igreja, expressou condolências à família do piloto e agradeceu aos serviços de segurança do país que mantém a Jordânia forte diante do extremismo, da violência e do isolamento.
“As Igrejas também transmitem condolências a toda a humanidade, que está sofrendo de extremismo, fanatismo e terrorismo”, disse o sacerdote.
O Centro Católico de Estudos e Mídia comentou também sobre a execução de terroristas na Jordânia e reconheceu que os católicos “não admitem a pena de morte”.
“Esperamos que este evento ruim incentive nossa sociedade jordaniana a olhar para frente e planejar para ter mais unidade e colaboração nacional para o bem de todos os cidadãos no espírito de cidadania e igualdade legal”, concluiu o centro.
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