Entre as mais de cem obras expostas, destacam-se o “Retrato de Dama” (1493-1495) e a “Anunciação” (1472-1495), vindas do Museu do Louvre
Da redação, com Rádio Vaticano
O Palácio Real de Milão abre suas portas a partir desta quarta-feira, 15, para acolher a exposição “Leonardo 1452-1519. O desenho do mundo”. Ela é considerada uma das maiores exposições já dedicada ao gênio renascentista na Itália, e vai mostrar algumas de suas obras e estudos mais importantes.
A mostra, composta por doze seções, vai repassar sua conhecida versatilidade, expondo desde pinturas e esculturas, até estudos anatômicos, projeções de máquinas de guerra e diversos estudos, entre os quais, o “Codex Atlanticus”. Os numerosos esboços, manuscritos, esculturas e livros expostos, são provenientes dos museus e bibliotecas mais importantes do mundo, como os Museus Vaticanos, o Museu Britânico, o Metropolitano de Nova Iorque, a Galeria Nacional de Washington e a Pinacoteca Ambrosiana.
Entre as mais de cem obras expostas, destacam-se o “Retrato de Dama” (1493-1495) e a “Anunciação” (1472-1495), vindas do Museu do Louvre. Na seção dedicada aos estudos sobre anatomia e fisionomia, destaca-se o “Homem de Vitruvio” (1490), proveniente da Galeria da Academia de Veneza.
Apesar de o autor de “La Gioconda” ter nascido em Vinci, região da Toscana, ele tem estreitos vínculos com a cidade de Milão, uma das capitais da época e sede da família Sforza, para quem realizou numerosos trabalhos até 1499, ano da queda do primeiro ducado. Neste sentido, a mostra recorda um Leonardo, “gênio indiscutível” da arte e da criatividade italiana, “figura imediatamente reconhecida pelo público”, mas também “símbolo de Milão e de sua atividade eclética na arte, indústria e tecnologia”.