Os que vão à Missa recebem de forma palpável os benefícios da graça divina m uma vida mais sã, ordenada, e integrada à comunidade
Da Redação, Gaudium Press
Nos últimos anos vários estudos mostraram que praticar alguma religião traz benefícios para a saúde. O mais recente, realizado pela ‘Harvard Chan School of Public’, chamado ‘Association of religious service attendance with mortality among Women’ (Associação de assistência a serviços religiosos com mortalidade de mulheres), revelou que ir à Missa traz muitos benefícios para a saúde.
De acordo com o estudo, apresentado pelo Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME), as pessoas que participam da Santa Missa com regularidade, ou que são religiosos praticantes, tem 33% menos risco de falecer em comparação daquelas pessoas que não dirijam se à Igreja.
Para obter esta porcentagem, os pesquisadores relacionaram dados sobre a assistência a serviços religiosos e mortalidade entre as mulheres. Dados que foram arrecadados com mais de 74 mil mulheres entre os anos de 1992 a 2012, tendo em conta também outras considerações como antecedentes clínicos, estilos de vida e fatores demográficos.
Segundo a pesquisa, as mulheres que vão à Missa ou que recorrem oração e que participam na Igreja pelo menos uma vez por semana tem 27% menos risco de enfermidade cardiovascular, e 21% menos risco de morrer por câncer.
Sobre este estudo se referiu o Padre Sergio G. Román, do México, que escreveu para SIAME: “A Missa não é um seguro de vida contra a morte, mas sim é um seguro de Vida Eterna que começa já desde esta mesma vida (…) Os que vão à Missa recebem de uma forma palpável os benefícios da graça divina que se manifestam em uma vida mais sã, mais ordenada, mais integrada à comunidade e mais harmônica no familiar. Além disso, “pertencer à Igreja é saudável”. Algo que se vê especialmente no “testemunho constante dos distanciados que retornaram ao seio da Igreja”.
“A enfermidade volta ao homem especialmente vulnerável e necessitado da misericórdia de Deus e por isso Jesus nos deixou como mandato não somente o pregar o Evangelho, mas o visitar e ungir aos enfermos. Seria muito interessante um estudo médico sobre a efetividade do sacramento da Unção dos Enfermos em seus pacientes. A experiência sacerdotal nos ensina que este santo sacramento atua maravilhosamente nos enfermos, dando-lhes fortaleza para lutar contra sua enfermidade, serenidade, tranquilidade de alma e muitas vezes, muito frequentemente, dando-lhes a saúde do corpo”, conclui o Padre Román. (GPE/EPC)
O estudo conclui de maneira contundente: “A religião e a espiritualidade está sendo um recurso pouco apreciado que os médicos deveriam explorar com seus pacientes”.