"As Novas Comunidades expressam a solicitude de Deus, que envia o seu Espírito Santo para dar resposta às diversas situações da Igreja e da sociedade", explica Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolita de Belém (PA) e Conselheiro Espiritual da Fraternidade Católica.
As experiências e a missão das Novas Comunidades serão partilhadas a partir desta quinta-feira, 28, no 14º Congresso Mundial da Fraternidade Católica. O evento, que acontece até domingo, 31, reunirá representantes de comunidades de todo o mundo, em Assis, na Itália.
Compreenda melhor o papel das Novas Comunidades na Igreja, na reportagem de Liliane Borges.
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O elemento carismático nunca faltou ao longo de toda história da Igreja. O Espírito recebido em Pentecostes suscitou em todos os tempos a resposta às necessidades do povo. As novas comunidades e movimentos Eclesiais surgiram no século XX. No século da modernidade, do mundo sem fronteiras.
"Tu és Pedro, e sobre está pedra edificarei a minha Igreja" (Mateus 16,18). Ao instituir a sua Igreja, Cristo prometeu assisti-la através da ação do Espírito Santo, e nestes dois milênios, os fatos comprovam a sua solidez. Ao longo da história, constatamos a obra do Espírito Santo que suscitou carismas, que corresponderam as exigências. Assim nasceram as novas comunidades e movimentos Eclesiais.
Expressões de diferentes carismas, métodos educativos, modalidades e finalidades apostólicas. Estas agregações foram sempre vistas com benevolência pelo saudoso Papa João Paulo II, que considerava um dos frutos mais significativos daquela primavera da Igreja. Já anunciado pelo Concílio do Vaticano II.
A atuação dos leigos na Igreja foi o tema do Sínodo dos bispos de 1987. A Igreja apresentou em dimensão universal os movimentos. No documento Christifideles Laici, promulgado logo após o Sínodo. O Papa reconheceu nos movimentos, a participação na missão da Igreja: "Levar o Evangelho de Cristo como fonte de esperança para o homem, renovando a sociedade".
"Corresponde mais a cultura urbana, pois sabemos que hoje, para as pessoas viverem a realidade da Igreja, elas precisam de apoio. As novas comunidades são de fato um apoio muito importante para aqueles que querem viver o Evangelho", enfatiza o Bispo da Diocese de Lorena (SP), Dom Benedito Beni dos Santos.
"As novas comunidades expressam a solicitude de Deus, que envia o seu Espírito Santo para dar resposta as diversas situações da Igreja e da sociedade. As novas comunidades significam que os carismas são enviados para que a Boa Nova do Evangelho chegue a todos os recantos, todas as pessoas", declara o Arcebispo de Belém (PA), Dom Alberto Taveira Corrêa.
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