A Colômbia e a Venezuela não chegaram a um acordo nesta quinta-feira, 29, para superar o rompimento de suas relações diplomáticas, numa cúpula mediada por chanceleres sul-americanos que deixou poucas promessas.
A Colômbia insistiu no encontro da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) em buscar um mecanismo para combater os guerrilheiros na região, após denunciar à Organização dos Estados Americanos (OEA) que a Venezuela abriga 1.500 rebeldes esquerdistas em seu território.
Essas acusações levaram o presidente venezuelano, Hugo Chávez, a romper as relações diplomáticas com seu vizinho andino na semana passada e a colocar em alerta suas tropas na fronteira entre os dois países.
Apesar de Colômbia e Venezuela aceitarem sentar à mesa para negociar no encontro da Unasul a portas fechadas em Quito, os chanceleres da região não conseguiram que nenhum dos lados cedesse.
"Lamento que não se tenha chegado a um consenso definitivo", disse a jornalistas o chanceler colombiano, Jaime Bermúdez, depois do fim do encontro.
"O que quer e o que preocupa a Colômbia é uma cooperação eficaz. Precisamos nos livrar do narcotráfico e do terrorismo com a ajuda de todo o mundo", acrescentou.
No encontro, a Venezuela apresentou uma proposta de paz com a Colômbia, que já havia sido subestimada pelos colombianos antes mesmo de ser anunciada oficialmente.
Mas as duas nações andinas, ao menos, concordaram que os grupos armados fora-da-lei são um problema para a região, de acordo com o chanceler do país anfitrião, o equatoriano Ricardo Patiño.
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