Economia de Comunhão

Empresas aderem à proposta lançada por Chiara Lubich no Brasil

Nesta semana, o Canção Nova Notícias está exibindo uma série especial sobre a "Economia de Comunhão". Na reportagem desta quarta-feira, 4, entenda mais sobre este projeto, lançado no Brasil pela fundadora do movimento dos Focolares, Chiara Lubich,  e conheça quem aceitou colocar em prática o novo conceito econômico no Brasil.

Assista à reportagem

Chiara Lubich lançou o desafio da "Economia de Comunhão" no Brasil, em 1991, no Centro Mariápolis, em São Paulo. A repercussão foi imediata. Vários empresários se sentiram impelidos a abraçar esta nova proposta desafiadora.

A Economia de Comunhão propõe uma participação ativa das empresas na ajuda aos menos favorecidos da seguinte maneira: a tripartição do lucro, ou seja, o lucro da empresa teria três destinos, um para investimento na própria empresa, outro para escolas que formem jovens com o ideal de fraternidade e o terceiro para os menos favorecidos.  

Esta proposta se baseia no princípio da "caridade na liberdade", isto é, o proprietário é quem decide o valor e a periodicidade da doação, já que o intuito maior é semear a co-responsabilidade com o bem estar do outro, mudando completamente a concepção de empresa porque, desta forma, o objetivo principal da empresa não vai ser mais o lucro por si só, mas tê-lo para dividir.

Foi o que aconteceu na escola de Vargem Grande Paulista. A diretora Ana Maria Corrêa estava no momento em que Chiara lançou a Economia de Comunhão no Brasil. Ela se uniu a nove pessoas e, em dois anos, fundaram uma escola particular que tem 22% de bolsistas e a educação é diferenciada.   

Hoje, 745 empresas no Brasil vivem a Economia de Comunhão. Chiara Lubich recebeu inúmeros doutorados honoris causa e outros prêmios por causa da proposta. A idéia também entrou no meio acadêmico e foi assunto de teses e dissertações. Em algumas universidades, se tornou disciplina acadêmica. Para ganhar maior visibilidade, empresas se uniram em pólos e, como Chiara queria, eles precisariam estar sempre perto de centros permanentes do movimento, chamados "Mariápolis".

Assim, atualmente, existem pólos empresariais na Argentina, Itália, Croácia e Bélgica. No Brasil, país pioneiro, existem três: o pólo Gineta, em Recife (PE), Fraçoar Never, em Belém (PA) e o pólo Spartaco. Este último fica em Cotia, a 50 km de São Paulo, com área total de 50 mil m².  

Todas as empresas ligadas a esse pólo implantaram a proposta da Economia de Comunhão. E para promover a integração entre os funcionários das organizações, foi criada uma associação que, além de outras atribuições, também oferece ao funcionário um microcrédito especial.

Assista à primeira reportagem da série

.: Saiba o que o Papa diz e como nasceu essa proposta

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