País é o novo epicentro da doença, sendo o estado de Nova York o foco principal
Da redação, com agências
Em 24 horas, os Estados Unidos registraram 1.939 mortes, de acordo com o boletim da Universidade Johns Hopkins divulgado na noite desta terça-feira, 7. Trata-se do mais elevado número de óbitos para um país já registrado em todo o planeta, desde que a pandemia causada pelo coronavírus teve início. Os norte-americanos contabilizam, até o momento, 12.844 mortes.
O epicentro da doença é o estado de Nova York, que conta com quase 5.500 mortes e 140 mil casos concentrados, sobretudo, na cidade de Nova York, o centro econômico estadunidense que se encontra absolutamente paralisado por causa do surto epidemiológico.
Jacqueline Callahan, enfermeira que atua em Nova York, tem experiência em cuidar de pacientes em circunstâncias delicadas, mas admite que a pandemia causada pelo coronavírus tem sido um desafio singularmente mais complexo. “Há uma infinidade de pessoas que estão incrivelmente, terrivelmente doentes, de uma maneira que nunca havia experimentado ou visto antes”, disse enfermeira à Reuters. “Todo dia é, honestamente, o dia mais difícil”, acrescentou.
A Catedral de São João, que fica em Upper West Side, em Manhattan, está sendo convertida em um hospital temporário que poderá receber 400 leitos.
As autoridades estimam que 100 mil e 240 mil pessoas poderão morrer de Covid-19 nos Estados Unidos, mesmo se observados os protocolos de distanciamento social.
Segundo a Johns Hopkins, 82.020 pessoas já morreram de Covid-19 em todo o mundo. Os países com mais mortes são Itália (17.127), Espanha (14.045) e EUA.