Cardeal Georg Pell explica que haverá mudanças significativas no modo de controlar despesas e na prestação de contas dos Dicastérios
Da Redação, com Rádio Vaticano
O prefeito da nova Secretaria para a Economia, Cardeal George Pell, afirmou que o organismo irá simplificar as movimentações econômicas e administrativas da Santa Sé, sendo de grande contribuição para todos os departamentos do Vaticano.
“Se fizermos um uso melhor dos recursos a nós confiados, poderemos melhorar a nossa capacidade de sustentar as boas obras da Igreja, em particular as nossas obras em favor dos pobres e dos desfavorecidos”, conta o Cardeal.
As palavras do purpurado foram divulgadas pelo site da Arquidiocese de Sidney, conduzida por ele há 12 anos. Dentro de poucos dias o Cardeal deixará a Austrália para assumir o novo trabalho em Roma.
O novo prefeito explica que o trabalho da Secretaria será auxiliado pelo Conselho para a Economia e se ocupará da gestão “dos fluxos financeiros de cada dicastério, a partir de um processo de revisão e redução da despesa pública”.
De acordo com o Cardeal Pell, a cada três meses haverá uma verificação sobre entradas e despesas, a fim de reformar o modo de programar os balanços de cada dicastério.
“Hoje é muito dispersivo, por vezes não é suficientemente transparente. A ideia é a inserção de verificação e balanço, dando novamente unidade ao balanço, mas, ao mesmo tempo, prevendo maior autonomia de despesa de cada dicastério, que hoje para comprar um bloco de anotações devem ser preenchidos vários módulos. É necessário desburocratizar”, diz o Cardeal.
Sobre o Conselho para a Economia, que será composto por oito cardeais ou bispos e sete leigos, o Cardeal afirma ter sempre reconhecido a necessidade para a Igreja de uma condução feita por especialistas neste setor.
“Devemos estar abertos à consultoria de especialistas e conscientes da possibilidade de melhorar o modo em que gerimos a nossa administração financeira”, conclui.
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