Seleção brasileira

Dunga reconhece: Brasil precisa arriscar mais

A seleção brasileira precisa arriscar mais as jogadas individuais para deixar de ser um time que encontra dificuldades contra equipes defensivas, o que deve se tornar uma tendência na reta decisiva da Copa do Mundo, afirmou neste domingo o técnico Dunga.

De acordo com o treinador brasileiro, o início da fase de mata-mata aumenta a preocupação das equipes em não perder, uma vez que qualquer erro pode representar a eliminação, o que exigirá da seleção um comportamento mais ousado para chegar às vitórias.

"Daqui para frente os jogos da Copa do Mundo são uma final. Cada vez vai afunilando mais, fica mais complicado, e você precisa se redobrar para conseguir a classificação", afirmou Dunga em entrevista coletiva no estádio Ellis Park, onde o Brasil enfrenta o Chile na segunda-feira pelas oitavas de final do Mundial.

"Quando todo mundo joga fechado é difícil, tem que partir para a individualidade, tem que partir para o drible, arriscar um pouco mais", acrescentou.

Assim como acontecera nas eliminatórias sul-americanas, quando empatou em casa por 0 x 0 com times como Bolívia e Venezuela, a seleção brasileira voltou a encontrar dificuldades para furar as defesas adversárias na primeira fase da Copa do Mundo.

Diante da fraca seleção norte-coreana, apenas a 105a colocada do ranking da Fifa e que levou uma goleada de 7 x 0 de Portugal, o Brasil passou apertado por 2 x 1, só tendo conseguido abrir o marcador 10 minutos depois do intervalo graças a um chute perfeito do lateral-direito Maicon.

O Chile, próximo adversário do Brasil na Copa, acabou sendo punido justamente por tentar atacar o Brasil nos dois últimos encontros, e perdeu tanto em casa (3 x 0) quanto fora (4 x 2). As duas derrotas fazem parte de uma sequência de cinco dos chilenos desde que Dunga assumiu a seleção brasileira, após a Copa de 2006.

Na opinião do técnico brasileiro, no entanto, a seleção chilena atual evoluiu em relação ao time que o Brasil derrotou, e os jogadores do Brasil já apagaram o retrospecto de 100 por cento de aproveitamento.

"O Chile é uma equipe diferente, é muito mais competitiva, muito mais rápida. É uma equipe que joga no limite, entrega tudo dentro de campo", disse Dunga.

"É um adversário sempre difícil. O que aconteceu atrás não importa muito, o que importa é amanhã."

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