Drama dos cristãos iraquianos discutido no Vaticano

A situação dramática dos cristãos iraquianos está a ser debatida na reunião das Obras para a Ajuda às Igrejas Orientais (ROACO) celebrada no Vaticano entre hoje e amanhã.

Os cristãos são alvo dos sunitas e dos xiitas, vítimas de atentados, de sequestros, de pressão para que abandonem os seus lares e da cobrança ilegal do tradicional imposto que os governantes muçulmanos arrecadavam aos seus súbditos não-muçulmanos.

A última solução avançada – juntar os cristãos sírios e caldeus num enclave étnico-religioso em Nínive, local onde teriam mais segurança – não encontra apoio nas comunidades. A Igreja nunca foi nacionalista ou étnica, fechada num gueto como o que agora se quer criar.

O secretário-geral da ROACO, Leon Lemmens, repetiu à Rádio Vaticano o apelo lançado pelo Patriarca Emanuel Delly III, pedindo a atenção do mundo para "a perseguição dos cristãos no Iraque".

O Patriarca caldeu está presente neste encontro, juntamente com o representante do Papa no Iraque, o Núncio Francis Assisi Chullikat.

O objectivo da ROACO é apoiar economicamente as comunidades católicas de rito oriental, assim como de alguns países do Norte da África, do Médio Oriente e da Ásia, tais como Irão, Iraque ou Afeganistão, coordenados pela Congregação vaticana para as Igrejas Orientais, cujo prefeito é o Cardeal Ignace Moussa I Daud.

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