Uma corrida contra o tempo: o envio de ajuda para as vítimas do forte tremor de terra – que abalou anteontem, 15, no litoral do Peru, nomeadamente as cidades de Ica e Lima, que atingiu 8,0 na escala de Richter – está a ser acelerado, para fazer face às necessidades mais urgentes da população.
As Nações Unidas, que avançaram com um número de 450 mortos (que entretanto a imprensa local atualizou para mais de 500) e cerca de 1500 feridos, está enviando alimentos, produtos para purificação da água, dinheiro e outras formas de auxílio.
"As Nações Unidas estão em contato próximo com o Governo do Peru e estão preparadas para libertar fundos de emergência", caso seja necessário, confirmou Ban Ki-moon, o secretário-geral da ONU.
Vários países, como a Bolívia, Colômbia, Espanha e Estados Unidos, também já disponibilizaram diferentes tipos de ajuda.
O Papa Bento XVI enviou ontem, 16, uma mensagem de condolências ao Peru e pediu que as intituições prestem total solidariedade aos atingidos pelo terremoto. O Santo Padre disse que se coloca em atitude de "vizinhança espiritual" junto aos feridos e os que perderam suas casas.
E em uma rápida conversa com o presidente Lula, o presidente peruano, Alan García, afirmou que o país precisa urgentemente de água, alimentos em conserva e tendas para acampamento. Diante do pedido, Lula prometeu que irá tomar providências para auxiliar o país vizinho.
A Cáritas Brasileira e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizam neste mês agosto uma campanha para arrecadar doações. A campanha acontecerá em todas as paróquias e dioceses do Brasil e nas comunidades.
