Nesta sexta-feira

Coreia do Norte testa míssil balístico, mas parece ter fracassado

Míssel não deixou território norte-coreano e não foi ameaça aos Estados Unidos

Reuters

A Coreia do Norte testou o lançamento de um míssil balístico nesta sexta-feira, 28, de uma região ao norte de sua capital, mas que parece ter fracassado, informaram militares da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, desafiando intensas pressões dos EUA e da China, principal aliada do Estado recluso.

Uma autoridade do Estado Maior Conjunto da Coreia do Sul confirmou o lançamento, e militares dos Estados Unidos disseram que o míssil não deixou o território da Coreia do Norte e não era uma ameaça para a América do Norte.

De acordo com autoridades norte-americanas, o teste de míssil foi provavelmente de médio alcance e parece ter falhado após minutos de lançamento.

O teste acontece num momento em que o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, alertou às Nações Unidas de que o fracasso em conter os programas nuclear e de mísseis da Coreia do Sul pode levar a “consequências catastróficas”.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse à Reuters em entrevista na quinta-feira que um “grande, grande conflito” com a Coreia do Norte é possível por conta dos programas nuclear e de mísseis balísticos.

Trump elogiou o líder chinês, Xi Jinping, por “tentar muito” controlar Pyongyang.

A China e a Rússia repreenderam a ameaça de Washington de usar força militar durante encontro do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a questão.

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse ao conselho de 15 membros que não cabe somente à China resolver o problema norte-coreano.

“A chave para resolver a questão nuclear na península não fica somente nas mãos do lado chinês”, disse Wang ao conselho, em comentários posteriormente repreendidos por Tillerson.

Tensões na península coreana crescem à medida que a Coreia do Norte celebra uma série de comemorações importantes, com ambos os lados protagonizando grandes exercícios militares.

Em sinal de força, os EUA estão enviando grupo de porta-aviões USS Carl Vinson para águas na costa da península coreana, onde irá se juntar ao USS Michigan, um submarino nuclear que ancorou na Coreia do Sul na terça-feira. A Marinha da Coreia do Sul informou que irá realizar exercícios com o grupo de ataque norte-americano.  

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