Egito

Coptas-ortodoxos lançam campanha contra as mutilações femininas

Prática de mutilação feminina ainda acontece entre cristãos coptas em várias regiões do Egito

Da redação, com Rádio Vaticano

A Igreja copta-ortodoxa se prepara para lançar entre os seus fiéis uma intensa campanha de sensibilização contra a infibulação e as mutilações genitais femininas – prática que ainda se verifica entres os cristãos coptas em várias regiões do Egito.

A campanha foi motivada a pedido do próprio Patriarca Tawadros II com a finalidade de sensibilizar todas as comunidades coptas acerca dos perigos e das graves consequências físicas e psicológicas desses gestos. Para isso, utilizados fixados cartazes nas proximidades das igrejas onde é administrado o batismo, serão reforçados os cursos de preparação ao matrimônio e encontros com casais.

Origem da infibulação

As origens históricas da infibulação estão ligadas a práticas realizadas no antigo Egito. Por isso,  o seu nome em árabe corresponde à expressão “infibulação faraônica” (al khitan al fira’uni). A infibulação e circuncisão feminina não são citadas no Alcorão e o Islã não requer nenhuma mutilação genital feminina. A prática, mesmo proibida pela Igreja copta, sobrevive em comunidades cristãs no Alto Egito e no Chifre da África, na Eritreia e Etiópia (mas também no Níger) como resquício de costumes tribais precedentes ao início da pregação apostólica.

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