Durante o pontificado de Francisco, foi criado o Serviço Internacional para Renovação Carismática Católica. Nesta reportagem, você vai conhecer as contribuições do pontífice para a RCC.
Reportagem de Aline Imercio e Gilberto Pereira
Em 2014, durante o trigésimo sétimo encontro da Renovação Carismática Católica, o Papa Francisco classificou a RCC como uma grande força no anúncio do Evangelho. “E lá ele vai dizer que num primeiro momento ele achava os carismáticos uma escola de samba, e depois conforme ele foi se aproximando da renovação e vendo o trabalho dela, ele foi enxergando de uma maneira diferente a Renovação Carismática. Em 2017, ele vai dizer, que a Renovação Carismática foi responsável por retomar a oração de louvor na Igreja”, observou o Coordenador nacional da RCC Brasil, Vinicius Simões.
Uma das grandes contribuições do pontificado de Papa Francisco para RCC foi a criação do Serviço Internacional para a Renovação Carismática Católica, o Charis, conforme a sigla em inglês. O estatuto desta instituição entrou em vigor no ano de 2019. O objetivo foi unificar todas as expressões carismáticas sob uma mesma coordenação. “A Renovação Carismática é uma corrente de graça, e dentro desta corrente de graça nós temos diversas expressões. A intenção do Papa Francisco foi justamente promover um serviço de comunhão”, disse o coordenador Comissão Nacional Novas Comunidades do Charis, Italo Fasanella.
No Brasil, o Charis possui 24 membros: “Nós temos seis membros da RCC, o movimento eclesial, nós temos seis membros das novas comunidades, nós temos um representante da categoria missões, que é o Eugênio Jorge, Frei Gilson que representa os meios de comunicação. Nós temos várias categorias”, declarou a Coordenadora Nacional do Charis Brasil, Katia Roldi Zavaris.
O Charis também trabalha com objetivos específicos: “Primeiro objetivo, batismo no Espírito Santo, segundo objetivo, o ecumenismo e terceiro objetivo, o serviço aos pobres”, completou Katia.
Em sua última mensagem para o Serviço Internacional para a Renovação Carismática, em 3 de abril, o Papa Francisco convidou os membros do Charis a serem uma fonte de esperança e paz no mundo. “É a última mensagem, então para nós ela é muito importante. Nós vamos guardar com muito, muito carinho essa carta”, concluiu a coordenadora.
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