Migrantes e refugiados

Congresso no Vaticano debate relações entre Angola e Congo

A questão dos angolanos repatriados à força pela República Democrática do Congo (RDC) estará na pauta do VI Congresso Mundial da Pastoral para os Migrantes e Refugiados, que teve início nesta segunda-feira, 12, no Vaticano.

O tema será apresentado pela Comissão para os Migrantes da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe, que participa através de sua coordenadora, Irmã Maria Edir. A religiosa espera que o congresso dê um novo impulso à "aceitação e ao respeito pelas outras culturas, das quais os migrantes são portadores".

A situação dos repatriados angolanos continua complexa. "As condições de vida dos deslocados nas províncias de fronteira em Angola são extremamente difíceis", afirma um funcionário do Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR), que destaca que a maior parte dos que foram expulsos tinha o status de refugiado na República Democrática do Congo.

Há semanas, as relações entre Angola e RDC estão tensas por causa das recíprocas expulsões de cidadãos nos dois países. O motivo da divergência é a repartição dos recursos petrolíferos de uma área comum no Oceano Atlântico.

O Congresso Mundial é organizado pelo Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes e se propõe a atualizar a resposta pastoral da Igreja Católica ao fenômeno das migrações na época da globalização.

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