Mais de 100.000 pessoas, das quais muitas crianças, foram desalojadas de suas casas no Iêmen, na Península Arábica, pela recente irrupção de conflitos entre o governo e rebeldes muçulmanos xiitas, disse uma agência da ONU nesta sexta-feira.
A agência voltada para a infância, a Unicef, e outras entidades assistenciais da ONU expressaram séria preocupação com o que definiram como situação que se deteriora no norte do Iêmen e descreveram como críticas as condições em algumas áreas.
A agência da ONU para os refugiados, a Acnur, afirmou em Genebra que está fazendo um apelo por um cessar-fogo para permitir que os civis fujam das áreas de conflito e os trabalhadores encarregados de distribuir ajuda humanitária retomem seu serviço na zona conflagrada.
O conflito com os rebeldes Houthi no Iêmen, país de maioria muçulmana sunita, emerge de modo intermitente desde 2004, mas ganhou intensidade nos últimos meses. As autoridades acusam os rebeldes de tentar expandir sua influência, mas eles dizem estar apenas defendendo seus vilarejos contra a opressão governamental.
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