Diversos estudos pelo mundo já demonstraram que a pena de morte não inibe os casos de homicídios e a criminalidade. A pena de morte é aplicada ou ao menos está presente nas leis de alguns países, ainda que as condenações não sejam colocadas em prática.
Pensando nisso, a Comunidade Santo Egidio, na Itália, conseguiu que o Senado de Montana, nos Estados Unidos, votasse a favor da abolição da pena capital e a transformasse em prisão.
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Pensar em entrar com um projeto como este há 10 anos parecia impossível. Hoje é possível ver os resultados dos esforços deste empenho, foi o que afirmou o coordenador contra a pena de morte da Comunidade Santo Egídio, Antonio Salvati.
"Para nós é um grande sinal de civilização abolir a pena de morte, afirmar o valor da vida e a sua defesa em todas as suas expressões", afirmou.
A pena de morte, chamada também de pena capital, é a morte de um indivíduo ordenada por um tribunal após uma condenação por crimes considerados graves, como homicídios e traições, e em alguns países também por crimes violentos.
A Comunidade de Santo Egídio luta há anos pela abolição da pena de morte no mundo e, em parceria com a prefeitura de Roma, obteve mais um êxito.
"Estas assinaturas foram depois depositadas, entregues simbolicamente ao secretário-geral da ONU, e sem dúvida, representaram um grande impulso para favorecer a aprovação da histórica moção, junto à Assembléia Geral da ONU, a favor da moratória da execução capital em todas as partes do mundo. Histórica moção que aconteceu a 18 de dezembro de 2007", lembra Salvati.
Foram mais de cinco milhões de assinaturas recolhidas em 153 países onde a Comunidade de Santo Egídio está presente e o Coliseu é o símbolo mundial desta campanha.
Segundo Antonio Salvatti, este ano mais de mil comunidades em todo mundo, iluminaram seus principais monumentos para lembrar aos cidadãos do empenho de sua cidade com a vida.
"Nós pensamos que a verdadeira reconciliação e a verdadeira segurança não passa pela sentença penal, mas passa no criar oportunidades às pessoas de refazer uma vida", destacou.
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