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Vaticano

Começa congresso de universidades católicas de comunicação em Roma

Teve início esta quinta-feira, 22, em Roma, na Pontifícia Universidade Urbaniana, o Congresso Internacional das Faculdades de Comunicação das universidades católicas do mundo inteiro.

O Congresso, que tem como tema "Identidade e missão de uma Faculdade de Comunicação numa Universidade católica", e subtema "Um olhar para o futuro das comunicações junto a toda a Igreja",  é promovido pelo Pontifício Conselho das comunicações Sociais e conta com a participação de mais de 40 universidades dos 5 continentes, chamadas a confrontar-se em três dias de estudo e debate intensos. De fato, são muitas as inquietações sobre as quais interrogar-se criticamente e oferecer respostas ou hipóteses de trabalho.

"Devemos buscar a verdade para partilhá-la colocando o homem com os seus valores éticos no centro da comunicação e formando agentes não somente especializados, mas dotados de profundas referências morais", ressaltou o presidente do referido organismo vaticano, o arcebispo Claudio Maria Celli.

Os trabalhos propriamente ditos tiveram início com a conferência do professor irlandês, Farrel Corcoran, docente da Universidade de Dublin, que introduziu os trabalhos os enquadrando no grande desafio da Era digital.

De que modo, perguntou-se, a tecnologia está transformando a natureza das comunicações sociais, da imprensa escrita, audiovisiva e eletrônica?

Como pano de fundo apresentou o tema dos grandes grupos das mídias entrelaçados também em suas propriedades com indústrias de outro tipo, entre os quais também os produtores de armas, corporações globais ou regionais no caso das novas companhias na América Latina, na China, na Índia, que dirigem e condicionam a comunicação planetária, ou seja, também as ideologias, os consumos, os estilos de vida. Corporações voltadas a produzir lucros em benefício de poucos.

Junto a estas existem ainda as indústrias da comunicação militar que hoje usam técnicas sofisticadas e as indústrias das relações públicas e os lobbys, que fornecem 20% das histórias contadas em todas as mídias.

Nesse cenário se inserem as novas mídias digitais que vão além das medidas do tempo e do espaço, mas não devemos ceder, advertiu o professor Corcoran, ao medo das transformações que elas trouxeram na comunicação e no nosso sentir e no nosso pertencer ao mundo. Os trabalhos do Congresso prosseguirão até o próximo sábado, dia 24.

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