Francisco disse que os dons recebidos de Deus não podem ser colocados em um cofre, mas dar frutos para os outros
Jéssica Marçal
Da Redação
No Angelus deste domingo, 16, o Papa Francisco falou sobre a parábola dos talentos, presente no Evangelho do dia. Ele explicou que os dons recebidos de Deus devem ser colocados a serviço dos outros, e não guardados em um cofre.
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.: Íntegra da reflexão do Santo Padre
Francisco recordou que Deus confia ao homem seus patrimônios mais preciosos, como a Palavra, a Eucaristia, a fé no Pai Celeste e o perdão. Trata-se de dons que não devem ser apenas protegidos, mas precisam crescer. “Jesus não nos pede para conservar a sua graça em um cofre, mas quer que a usemos em vantagem dos outros. Todos os bens que recebemos são para dar aos outros e assim crescem”, disse.
Segundo o Santo Padre, a parábola dos talentos exorta os fiéis a não esconderem a sua fé e sua pertença a Cristo, a não enterrar a Palavra do Evangelho, mas, ao contrário, fazê-la circular nas situações concretas da vida. Da mesma forma deve ser feito com o perdão, que Deus dá, em especial, no sacramento da Reconciliação.
“Não o tenhamos fechado em nós mesmos, mas deixemos que desencadeie a sua força, que faça cair aqueles muros que o nosso egoísmo levantou, que nos faça dar o primeiro passo nas relações bloqueadas, retomar o diálogo onde não há mais comunicação”.
O Santo Padre pediu que os fiéis leiam em casa esse trecho do Evangelho de Mateus e pensem se estão fazendo seus talentos crescerem ou se os estão guardando em um cofre. Ele ressaltou que Deus não dá a mesma coisa a todos, mas conhece cada um e confia a cada pessoa aquilo que lhe é certo.
“Deus confia em nós, Deus tem esperança em nós. Não nos deixemos enganar pelo medo, mas vamos retribuir confiança com confiança!”, concluiu Francisco.