O vulcão que entrou em erupção na última quarta-feira, 22, continua expulsando cinzas e ainda existe o risco de nova atividade
Agência Brasil
O Vulcão Calbuco, que entrou em erupção no Chile na última quarta-feira, 22, continua expulsando cinzas e ainda existe o risco de nova atividade. As autoridades mantêm a zona de isolamento de 20 quilômetros em torno do vulcão, além de outras medidas preventivas.
A erupção e a posterior nuvem de cinzas afetaram as principais atividades econômicas da região, como agricultura, pecuária e piscicultura. Cerca de 6,5 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas em consequências das atividades do Calbuco.
A nuvem de pó chegou à Argentina, ao Uruguai e ao Sul do Brasil. Nesta sexta-feira, 24, o sistema de previsão do tempo da prefeitura de Porto Alegre, Metroclima, registrou que o céu da cidade ficou com aspecto um pouco mais acinzentado em função das cinzas, mas não há motivo para preocupação quanto à qualidade do ar.
Na Argentina, a prefeitura de Bariloche, informou que foi concluída a limpeza das cinzas no aeroporto da cidade, e os voos suspensos desde a tarde de quarta-feira poderiam ser retomados. O retorno dos voos depende agora de uma decisão das empresas e das condições da suspensão de partículas no ar.
O vulcão, que não apresentava registros de atividades há mais de meio século, entrou em erupção duas vezes, expelindo colunas de fumaça e cinzas a vários quilômetros de altura.
O Calbuco fica em uma região turística, a cerca de 900 quilômetros da capital do Chile, Santiago. O governo do país evacuou a área e decretou estado de exceção nas cidades próximas.