Papa aos Bispos do Cáucaso

Casais devem testemunhar indissolubilidade do matrimônio

O Papa Bento XVI pediu hoje, 24, aos Bispos católicos do Cáucaso (Arménia, Azerbaijão e Geórgia) Meridional que estejam prontos a defender a família e a vida humana contra a "mentalidade inculcada" na sua sociedade e “herdada” do período comunista.

Segundo o Papa, por causa dessa herança, as famílias “encontram não poucas dificuldades e são marcadas por feridas e atentados contra a vida humana, que infelizmente se registam em tantas outras partes do mundo".

“A vossa tarefa, como primeiros responsáveis da pastoral familiar, deve ser ensinar os cônjuges cristãos a testemunharem o inestimável valor da indissolubilidade e da fidelidade matrimonial, que é um dos deveres mais preciosos e mais urgentes dos casais cristãos de nosso tempo", indicou.

Bento XVI lembrou que, após o fim da União Soviética, as populações “conheceram significativas mudanças sociais no caminho do progresso, mas ainda permanecem situações difíceis: muitos são os pobres, os desempregados e os refugiados, que as guerras afastaram das suas casas, deixando-os à beira da precariedade".

Por outro lado, observou, “é preciso impedir que, onde o comunismo não conseguiu destruir a identidade católica, formas insidiosas de pressão possam fragilizar o sentido de pertença à Igreja”.

O Papa mostrou-se reconhecido pelo trabalho sociocaritativo levado a cabo na região e convidou os Bispos a verificarem periodicamente os seus planos pastorais, dando “uma atenção privilegiada aos jovens”, e a promoverem o diálogo ecuménico e inter-religioso.

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