Em 1967, Israel e Palestina entram em guerra, a pobreza e o sofrimento cresce muito na região. Diante das muitas necessidades presentes, a Igreja Católica é movida a dar início o trabalho realizado pela Cáritas nas terras pertencentes a Autoridade Palestina e em Israel. A instituição está presente em mais de 200 países para ajudar e promover a dignidade dos mais pobres. Hoje na cidade de Jerusalém, autoridades religiosas e membros dessa associação se reúnem para um encontro de três dias (8 a 10 de Setembro), comemorando seu aniversário de 40 anos na região.
Os participantes vindos de diferentes partes do mundo, logo pela manhã saem do Notre Dame, um hotel conhecido como a casa do papa na Terra Santa, e entram em um ônibus reservado para a primeira Missa do encontro, a qual seria celebrada em um pequeno vilarejo chamado Aboud, onde moram cristãos e muçulmanos.
A missa celebrada pelo Patriarca de Jerusalém, Dom Michel Sabbah, encheu a pequena capela dedicada a Nossa Senhora das Dores. Além dos sacerdotes concelebrantes e dos visitantes presentes, a comunidade cristã local, também se fez presença; um coral de crianças animou a celebração acompanhado pelo som de um piano.
Terminando a celebração, todos se reúnem no salão paroquial. A presidente da Cáritas para o Oriente Médio e África, Claudette Habesche, acolhe os visitantes e parabeniza alguns de seus colaboradores.
Nessa localidade foi construído um hospital. Para ampliar seu serviço está sendo construído um novo Centro Médico, o qual poderá atender um total de 700 pessoas por dia.
Um outro momento festivo foi a visita a essas instalações, o Patriarca abençoa a construção, a asperge com água benta e ajuda colocar o primeiro bloco.
“A Caritas trabalhou muito em seus 40 anos, tanto para os cristãos quanto para os muçulmanos. O amor da Cáritas é como amor de Deus e de Jesus Cristo, não há limites. Os inimigos do amor da Cáritas são inimigos de Deus que ama a todos, sem fazer discriminação de religião ou nacionalidade, seu serviço se volta a população, a todos os necessitados”. Afirma Dom Michel Sabbah
À tarde, o primeiro dia de encontro prosseguiu com a visita ao Centro Cultural de Ain Arik.
Para os pobres, para os sofridos, a Cáritas é um sinal de esperança, sinal do amor de Deus, que não faz acepção de pessoas.
