Órgão da Igreja católica defende uma ação solidária global para ajudar a resolver a atual crise de refugiados, que tem feito muitas vítimas
Da Redação, com Agência Ecclesia
A confederação internacional da Cáritas defende que a atual crise de refugiados na Europa exige uma ação concentrada de solidariedade e de proteção dessas pessoas. São necessárias medidas em nível global para resolver essa situação, afirma o órgão.
“Há algum tempo que os nossos governos pensam que podem resolver a questão da mobilidade humana com meias medidas. É tempo de agir, de mostrar solidariedade, de dar proteção aos que dela precisam, levando a cabo esforços de paz e investindo no desenvolvimento”, refere a organização católica de ação humanitária em nota divulgada em sua página na internet.
O texto alerta em particular sobre a responsabilidade da União Europeia, como “comunidade de valores”. “É compreensível que nem todos os países possam receber o mesmo número de pessoas, por motivos geográficos e econômicos, mas um gesto de solidariedade pode dar o exemplo a outros e mostrar humanidade”, acrescenta a Cáritas.
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O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados anunciou nesta sexta-feira, 28, que mais de 300 mil pessoas atravessaram o Mediterrâneo desde janeiro e mais de 2500 pessoas morreram no mar quando tentavam alcançar a Europa, em 2015.
Os dados não incluem as pelo menos 76 pessoas que morreram e 198 resgatadas nesta quinta-feira, 27, no naufrágio em Zouara, a cerca de 160 quilômetros a oeste da capital da Líbia.
Também na quinta-feira, na Áustria, mais de 70 corpos em decomposição foram encontrados em um caminhão abandonado na estrada.