Presidente da Cáritas Portuguesa realça que a solução da pobreza passa por medidas estruturantes
Da redação, com Agência Ecclesia
O presidente da Cáritas Portuguesa lamentou, neste sábado, 10, que a Europa esteja dando o “exemplo vergonhoso” de “se desculpar em burocracias” em relação aos refugiados.
Na celebração dos 60 anos da Cáritas Portuguesa, Eugénio da Fonseca disse que o organismo a que preside está trabalhando em parceria com outras entidades para acolher mais 400 refugiados.
Com o anúncio da visita do Papa Francisco a Portugal, em Maio, de 2017, o presidente da Cáritas Portuguesa realçou que a Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR) tem um presente para oferecer ao Santo Padre.
A proposta é conseguir que o máximo de paróquias de Portugal possa acolher uma família de refugiados.
Com 60 anos de história, a Cáritas Portuguesa também auxiliou muitas pessoas – através da criação de postos de trabalho – que vieram dos países do ultramar por força da “descolonização”.
Nos tempos que correm, Eugénio da Fonseca refere que a solução da pobreza passa por “medidas estruturantes, decididas e não cosméticas”.
Em termo das desigualdades sociais que “marcam muito a evolução no mundo”, estas discrepâncias “estão relacionadas com a distribuição dos rendimentos”, denunciou o presidente da Cáritas Portuguesa.
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