Conflitos

Cáritas enfatiza que diálogo é única solução para a Síria

Os conflitos na Síria têm despertado a atenção e preocupação do mundo, em especial nestas últimas semanas quando o conflito se intensificou. Para a Cáritas Internacional, esta guerra civil na Síria só pode ser resolvida na base do diálogo, com negociações de paz.

Neste sábado, 31, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou em pronunciamento na Casa Branca que o país está pronto para uma ação militar na Síria, mas vai aguardar o aval do Congresso americano, que está em recesso até dia 9 de setembro. Para o Secretário-Geral da Caritas, o francês Michel Roy, o povo sírio não presisa de mais derramamento de sangue, mas sim do fim urgente do conflito.

“Precisa de uma trégua imediata. Uma intervenção militar de potências estrangeiras vai complicar a guerra e aumentar o sofrimento”. Em nota, a Cáritas recorda “as trágicas consequências das intervenções militares no Iraque, no Afeganistão e na Líbia”.

A Caritas afirma ainda que o suposto uso de armas químicas em Damasco evidenciou que a situação humanitária é catastrófica para milhões de pessoas na Síria, condena todos os ataques contra os civis, e faz um chamado. “A comunidade internacional tem a obrigação de encontrar um fim para o sofrimento do povo sírio, e isso só pode ser feito através de um amplo diálogo”.

No campo de guerra, a Caritas Síria e outros parceiros da Igreja continuam a fornecer assistência humanitária a milhares de cidadãos e refugiados sírios sem qualquer discriminação por etnia, credo religioso ou político.

Na nota, Dom Antoine Audo, Arcebispo caldeu de Aleppo e Presidente da Caritas Síria, faz votos de que “o apelo do Papa Francisco por um autêntico diálogo entre as partes em conflito possa ser um primeiro passo para deter os combates”.

E diante da situação, o Papa Francisco anunciou durante o Angelus deste domingo, 1º, que o próximo dia 7 de setembro será de jejum e oração pela paz na Síria, no Oriente Médio e em todo o mundo. O Santo Padre destacou que o mundo precisa de gestos de paz e convidou para a iniciativa não só os católicos, mas pessoas de outras religiões e todos os homens de boa vontade.

             

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