O governo da Bolívia autorizou o envio da primeira missão humanitária à região de Pando, localizado no extremo norte do país, onde uma onda de violência provocou mais de 10 mortes nos últimos dias. A força-tarefa é formada por um bispo católico, um defensor da cidade de Cobija e um funcionário da Cruz Vermelha. O ministro da Defesa, Walker San Miguel, disse que a missão está sendo enviada em resposta a um pedido das Nações Unidas. A área continua sitiada.
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O ministro do presidente Evo Morales destacou a prontidão com que o governo boliviano atendeu à solicitação da ONU, marcando a saída do grupo para esta quarta-feira. San Miguel acrescentou que La Paz aceitou, ainda, o pedido para que quatro funcionários das Nações Unidas também sejam enviados amanhã à região de Pando.
Desde a sexta-feira passada, a localidade está sitiada em razão de violentos conflitos entre governistas e opositores. Vôos que não sejam de militares, funcionários públicos e jornalistas bolivianos de meios de comunicação estatais estão proibidos de sobrevoar a área.
Até agora, o governo da Bolívia confirmou 15 mortes em razão dos enfrentamentos. As estimativas extra-oficiais revelam que os conflitos já deixaram 37 feridos e outros 106 desaparecidos.
