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Colômbia

Bispos buscam soluções para conflitos

"A missão evangelizadora nos territórios de conflito na Colômbia" é o tema geral do II Encontro Nacional de Padres Diocesanos do país, que tem início amanhã, 18, e se concluirá dia 21, na sede da Conferência Episcopal Colombiana, em Bogotá.

O objetivo do encontro é buscar respostas "humanas e pastorais" para favorecer a construção da paz e da reconciliação, no contexto da violência e das múltiplas dificuldades para a população e a Igreja. Na agenda, destacam-se temas como o respeito pelo direito humanitário internacional, o compromisso dos sacerdotes no contexto do conflito e a preparação para o pós-conflito e seus problemas.

Entretanto, há expectativa também pelo encontro de membros da Igreja colombiana com representantes episcopais do Equador e Venezuela, na tentativa de aliviar a tensão de Bogotá com Quito e Caracas.

"Queremos ver que saídas encontramos. Que soluções podemos propor, sempre baseadas no diálogo", disse o secretário geral da Conferência Episcopal da Colômbia (CEC), Dom Juan Vicente Córdoba Villota, bispo auxiliar de Bucaramanga.

Na última quinta-feira, 13, o presidente da Conferência Episcopal Equatoriana e Bispo de Guayaquil, Equador, Dom Antonio Arregui Yarza, adiantou que estava em contato com os episcopados da Venezuela e Colômbia para acertar a reunião, em que se deve discutir e formular um pronunciamento conjunto sobre a situação de tensão entre Bogotá, Quito e Caracas.

Segundo Dom Córdoba, a idéia do encontro entre os representantes da Igreja Católica das três nações é compartilhar e debater a realidade de cada país "em modo diferente da política, mas próximo da evangelização".

O secretário geral da Conferência Episcopal da Colômbia disse também que a reunião, que ainda não tem data definida, pode articular um encontro entre os presidentes da Colômbia, Álvaro Uribe; Equador, Rafael Correa, e da Venezuela, Hugo Chávez.
"A partir das realidades nacionais, poderemos planejar uma estratégia de trabalho e discuti-la entre nós ou com nossos presidentes, oferecendo-lhes nossa mediação. Seria um bom começo de diálogo", explicou Dom Córdoba.

Quito rompeu relações diplomáticas com Bogotá em março de 2008 depois de um ataque do exército colombiano a um acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) situado em território equatoriano.

A Venezuela congelou as relações diplomáticas com a Colômbia depois que o governo de Álvaro Uribe denunciou o presumível desvio de armas estrangeiras para a guerrilha das FARC.

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