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Luta pelos índios do Xingu

Bispo brasileiro recebe prêmio Nobel alternativo

Uma vida doada à Igreja e para o bem dos índios da Amazonia. O Bispo da Prelazia do Xingu (PA), monsenhor Erwin Kräutler recebe nesta segunda-feira, 6, o Right Livelihood Award, ou o "Prêmio a maneira certa de viver”, o Nobel alternativo.

A fundação do mesmo nome, como em todos os anos, entrega o prêmio em cerimônia realizada em Stocolmo, na sede do parlamento sueco, àqueles que no mundo lutam por uma sociedade melhor e autenticamente igualitária.

A dedicação de uma vida na luta em favor dos direitos humanos e ambientais da população indígena, e o empenho para salvar a floresta amazônica da destruição: essas foram as motivações do Right Livelihood Awarda.

“Se a Amazônia está ameaçada, o mundo inteiro está”, destacou Dom Erwin Kräutler durante a visita  ad Limina dos bispos brasileitos em abril de 2010. Nascido na Áustria, missionário do Preciosíssimo Sangue, Erwin Kräutler foi para a Amazônia enquanto ainda era seminarista. Hoje aos 71 anos é bispo do maior prelado brasileiro.

Presidente por dois mandato do Conselho Missionário Nacional (COMINA) e do Conselho Indigenista Missionário(CIMI), a voz do monsenhor Kräutler ressoa com autoridade no episcopado brasileiro.

Atualmente, o bispo do Xingu luta para impedir a construção da central hidrelétrica de Belo Monte. “Hoje,  situação é cada vez mais difícil. Muitas pessoas que antes defendiam a nossa causa, os direitos dos índios, agora não o fazem mais, e isso é muito triste”, destaca Dom Erwin.

A causa para isso, segundo o bispo, são os interesses economicos. “Muitos políticos da região amazônica não têm prespectiva, olham apenas onde podem ganhar dinheiro, sem nenhum preocupação quanto ao futuro. Vêem o desenvolvimento unicamente como lucro, como ganhar dinheiro”, enfatiza.

Monsenhor Kräutler, destaca ainda o esquecimento dos valores familiares e educacionais por parte das autoridades, e a busca desenfreiada por dinheiro que deixa o ser humano em último plano.

“Parece que este projeto de fazer dinheiro é o verdadeiro sujeito da história, e não o ser humano. Se um homem se opõe a esse projeto, deve ser eliminado, assim acontece com os índios e indefesos. Sobre esse ponto sou muito intransigente. Os índios têm direito ao seu ambiente, a sua vida, a seu habitat, e isso está escrito na Constituição brasileira”, ressalta o bispo.

Assim como a missionária  americana Dorothy Stang, morta há cinco anos atrás, monsenhor  Erwin é perceguido, revela o diretor da Pontifícia Obra Missionária no Brasil, Daniel Lagni. “A razão é que ele carrega uma bandeira que não é pessoal, mas representa uma causa social, a defesa dos mais pequenos, dos pobres da amazônia”, revela o diretor, ressaltando que esta não é uma luta política, mas uma propósta evangélica “junto aos indefesos”.

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