Catequese

Bento XVI recorda práticas da Quaresma

Na Audiência Geral desta quarta-feira de Cinzas, início da Quaresma, o papa Bento XVI dedicou sua meditação a este tempo litúrgico. “Ser cristãos realiza-se sempre como um novo tornarmo-nos cristãos: nunca é uma história concluída, mas um caminho que exige continuamente um novo exercitar-se”, destacou o Papa.Trata-se, de um “caminho de conversão”, de um “momento favorável” para “renovar o nosso abandono filial nas mãos de Deus e para pôr em prática o que Jesus continua a repetir-nos , exortando-nos a renegarmos a nós mesmos, tomando a sua cruz para O seguir”.

O papa afirmou, que "É na Cruz de Cristo, no amor que se dá a si mesmo, que renuncia à posse de si mesmo, que se encontra aquela profunda serenidade que é nascente de generosa dedicação aos irmãos, especialmente aos pobres e aos necessitados, e isto dá-nos também a alegria. E assim se avança pelo caminho do amor e da verdadeira felicidade”.

Bento XVI recordou as três práticas tradicionalmente propostas pela Igreja na Quaresma: oração, jejum e esmola. O pontífice destacou que foi justamente à esmola que dedicou a sua Mensagem Quaresmal deste ano, observando que a esmola não só ajuda os pobres mas ajuda também a quem partilha os seus bens levando-o a desapegar-se das riquezas materiais e a dedicar-se mais aos bens espirituais.

Referindo-se ao rito quaresmal do início deste tempo, a imposição das cinzas, nesta quarta-feira, Bento XVI evocou as duas formas propostas para esse momento (“Arrependei-vos e acreditai no Evangelho” e “Lembra-te que és pó e ao pó hás-de voltar”), observando que “constituem um apelo à verdade da existência humana: somos criaturas limitadas, pecadores sempre carecidos de penitência e de conversão”.

A situação de confronto bélico que se vive no Chad mereceu uma referência especial do Papa, que pediu “oração e solidariedade” para as vítimas e exorta a que se ponha termo à violência:

Ao saudar em inglês, uma delegação de líderes políticos provenientes do Líbano, do Iraque e da Jordânia, o Santo Padre assegurou a sua atenção e oração para “os esforços desenvolvidos para promover a reconciliação, a justiça e a paz na região” do Médio Oriente.

Nas saudações finais em italiano, dirigindo-se a um grupo de peregrinos vindos a Roma por ocasião dos 130 anos da morte do beato Pio IX, cuja memória litúrgica se celebra amanhã. Bento XVI louvou o “generoso empenho” com que tratam de “chamar a atenção sobre a figura e exemplaridade das virtudes deste grande pontífice que desempenhou com heróica caridade a missão de pastor universal da Igreja, tendo sempre como objetivo a salvação das almas”.

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