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Papa ao Clero de Roma

Bento XVI fala sobre jovens, educação e evangelização

O Papa Bento XVI recebeu nesta quinta-feira, 7, párocos e o clero da diocese de Roma, no Vaticano.Como nos três encontros dos anos passados, o papa respondeu espontaneamente, isto é, sem texto, às perguntas dos sacerdotes, que falaram a seu bispo com afeto e sinceridade.

Entre os temas mais recorrentes, nas perguntas de 10 sacerdotes, a questão dos jovens, a evangelização e o desafio educacional. A saudação ao pontífice, para esse já tradicional encontro, foi dirigida pelo cardeal vigário do papa para a Diocese de Roma, Camillo Ruini, que ressaltou as muitas riquezas humanas e espirituais presentes na Diocese de Roma.

De fato, o tema dos jovens esteve em primeiro plano no encontro do papa com os sacerdotes da sua diocese. Hoje, constatou o Santo Padre respondendo a uma pergunta, é difícil para um jovem viver como cristão diante dos estilos de vida dominantes. É então fundamental que os sacerdotes saibam testemunhar que nós podemos realmente conhecer Deus, que podemos ser amigos d'Ele e caminhar juntos com Ele.

Bento XVI indicou a importância da presença de Deus na educação. Jamais basta uma formação profissional sem uma formação do coração, sem a presença de Deus, advertiu retomando a sua Carta à Diocese de Roma.

Por outro lado, destacou, é também um aspecto da formação cultural conhecer o Evangelho. Em seguida, o papa se deteve sobre o período quaresmal. Num tempo tão inflacionado por imagens e palavras precisamos dar espaço à Palavra de Deus, não basta somente um jejum do corpo, foi seu convite:

"Parece-me que o tempo da Quaresma poderia ser também um tempo de jejum das palavras e das imagens, porque precisamos de um pouco de silêncio. Precisamos de um espaço sem o bombardeio permanente das imagens, de criar-nos espaços de silêncio e também sem imagens, para reabrir o nosso coração à imagem verdadeira e à Palavra verdadeira."

Respondendo depois a um sacerdote indiano, que se encontra em Roma há alguns anos, Bento XVI afrontou o tema da evangelização, retomando a nota sobre o tema, aprovada recentemente pela Congregação para a Doutrina da Fé.

Diálogo significa respeito pelo outro, reiterou. "Mas essa dimensão do diálogo, tão necessária, não exclui o anúncio do Evangelho, dom da Verdade que não podemos guardar somente para nós mesmos, mas devemos oferecer também aos outros. Missão não é imposição, mas é oferecer o dom de Deus deixando que a Sua bondade nos ilumine, do contrário, faltaremos com um dever. Seríamos infiéis também nós se não propuséssemos a nossa fé, mesmo respeitando a liberdade do outro".

Para nós, dizem muitos não-cristãos, a presença do cristianismo nos ajuda mesmo não nos convertendo. Para Ghandi, por exemplo, o Sermão da Montanha era um ponto de referência que formou toda a sua vida, recordou o papa. O trabalho missionário é fundamental. Diálogo e missão não se excluem, acrescentou, mas, aliás, um evoca o outro.

Em seguida, o pontífice se deteve sobre a importância dos Novíssimos (Escatologia), reconhecendo que talvez hoje na Igreja se fale muito pouco do pecado, bem como do Paraíso e do Inferno. Também por isso "eu quis falar do Juízo Universal na encíclica Spe Salvi (Salvos pela Esperança), frisou Bento XVI.

Quem não conhece o Juízo último, não conhece a possibilidade da falência e a necessidade da redenção. advertiu. Quem não trabalha pelo Paraíso, não trabalha nem mesmo para o bem dos homens sobre a Terra _ enfatizou. Nazismo e comunismo, que queriam mudar sozinhos o mundo, destruíram-no, afirmou.

Em seguida, o papa ressaltou o papel sempre mais significativo dos diáconos,  mais de cem em Roma, lembrando que devemos agradecer aos padres do Concílio Vaticano II se a figura do diácono foi retomada em seu valor. Um ministério que representa uma ligação entre o mundo leigo e o ministério sacerdotal.

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

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