Participaram da conferência os Cardeais Francesco Monterisi e Andrea Cordero Lanza di Montezemolo, respectivamente Arcipreste e Arcipreste-emérito da basílica papal de São Paulo Fora dos Muros. Da mesma forma, o presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Arcebispo Rino Fisichella, e o subdiretor e redator-chefe em Roma do jornal “Avvenire”, Gianfranco Marcelli, participaram da coletiva de imprensa.
O Cardeal Lanza di Montezemolo afirmou que o Ano Paulino “foi um ano de graça, durante o qual se superaram todas as previsões. Houve muitas iniciativas (restauração de parte do templo, novas áreas de serviço para facilitar as peregrinações, criou-se uma zona para a administração do Sacramento da Penitência, etc.)”. Além disso, os peregrinos e visitantes puderam ver pela primeira vez o sarcófago do Apóstolo Paulo.
De sua parte, o Cardeal Monterisi destacou o "influxo espiritual do Ano Paulino não somente na Igreja, mas também nas distintas confissões cristãs. No encerramento do jubileu, o Santo Padre manifestou o desejo de que 'os frutos deste tempo seguissem se desenvolvendo, sobretudo na Basílica de São Paulo Fora dos Muros”.
Gianfranco Marcelli ressaltou que os observadores “concordavam na constatação de que, durante o Ano Paulino, houve uma concentração, quem sabe como nunca antes, de momentos extraordinários do ponto de vista ecumênico, […] em particular de tantos encontros com e no mundo ortodoxo”, e, neste âmbito, referiu-se às "três visitas a Roma, nesse espaço de tempo, do Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I".