Dificuldades para votar e autoridades mal preparadas são alguns dos motivos para o atraso
Da redação, com Reuters
Atrasos prejudicam a votação presidencial na República Democrática do Congo / Foto: Reprodução Reuters
A tão aguarda eleição presidencial na República Democrática do Congo neste domingo, 30, teve seu início marcado pelo atraso em algumas seções eleitorais na região leste do país.
Em Goma, cidade que fica na região oriental do Congo, onde o tempo se encontrava mais estável, uma máquina foi danificada enquanto eleitores registravam seus votos. Outra seção eleitoral ainda se encontrava fechada por 90 minutos mesmo após o início das eleições às 6h.
Além disso, alguns eleitores em Goma não sabiam como usar as máquinas que registram os votos e pediam auxílio aos funcionários eleitorais, tornando todo o processo ainda mais lento.
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Três redutos da oposição não assistirão a nenhum voto nas urnas depois que as autoridades cancelaram a votação, citando os riscos para a saúde de um surto de Ebola e da violência étnica.
Apesar dos repetidos atrasos para a eleição, que foi originalmente planejada para 2016, diplomatas e observadores disseram que as autoridades estão mal preparadas, aumentando os temores de uma repetição da violência que se seguiu às eleições de 2006 e 2011.
As últimas pesquisas fecham às 17h, embora a votação continue para as que ainda estão na fila. Os eleitores também estão escolhendo representantes para as assembleias nacionais e provinciais.
