Preces

Durante Ângelus, Papa reza pela República Democrática do Congo

A República Democrática do Congo vai às urnas neste domingo, 30

Da redação, com Vatican News

Durante o Ângelus deste domingo, 30, o Papa pediu preces pelo Congo / Foto: Reprodução Reuters

A situação na República Democrática do Congo voltou a merecer a atenção do Papa. Após rezar o Ângelus com os peregrinos reunidos na Praça São Pedro neste domingo, 30, Francisco fez um apelo pela situação pela qual passa este país africano que lhe é tão caro:

“Rezemos juntos por todos aqueles que na República Democrática do Congo sofrem por causa da violência e do ebola. Faço votos que todos se esforcem em manter um clima pacífico que permita um regular e pacífico desenvolvimento das eleições. Rezemos juntos: Ave Maria…”

De fato, neste domingo, 30 de dezembro, realizam-se as tão esperadas eleições presidenciais, adiadas várias vezes.

Conferência Episcopal Congolesa

No último dia 26, a Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) anunciou o adiamento das eleições nas cidades e territórios das Beni, Butembo (no Norte-Kivu) e de Yumbi (no Mai-Ndombe), para o mês de Março de 2019.

A Conferência Episcopal Congolesa emitiu uma nota no dia 28, onde expressa sua solidariedade e proximidade fraterna às populações excluídas injustamente do processo eleitoral e pede à CENI para medir todas as consequências da sua decisão que comporta riscos elevados, e para levar em consideração os esforços já empreendidos pelos parceiros na luta contra o vírus de Ebola, a fim de garantir o direito de voto a essas populações.

Os bispos chamam a atenção do mundo para aquilo que definem de “politização da Ebola”, não distraia ninguém em relação à realidade dessa doença às precauções que devem ser tomadas a fim de a erradicar.

Governo tem missão de proteger toda a população

A CENCO exprime também a sua compaixão pela população de Yumbi, vítima de barbaridades que causaram o massacre de dezenas de pessoas e o incêndio de numerosas casas. A Conferência Episcopal condena firmemente essa violência e recorda a todos que a vida é sagrada e inviolável. Ao mesmo tempo, os bispos chama atenção do Governo para a sua missão de garantir a segurança a todos os habitantes do país.

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