Investimentos

Após terremotos, Itália prevê gastar 1,1 bi de euros até 2022

Valores estão em decreto enviado pelo governo à Presidência

Ansa

O governo da Itália enviou nesta sexta-feira, 11, para a sanção da Presidência da República um decreto que prevê investimentos de pouco mais de 1,1 bilhão de euros até 2022 nas zonas atingidas pela série de terremotos no centro do país.

Desse total, 412,54 milhões serão alocados ainda em 2016, e 346,11 milhões, em 2017. O valor, que será usado em medidas de reconstrução, recuperação do patrimônio artístico, contratação de pessoal e refinanciamentos, cairá progressivamente até chegar a 140 mil euros em 2022.

Após o terremoto de 24 de agosto, o governo estimou que a reconstrução das áreas atingidas custaria 4,5 bilhões de euros, dos quais 3,5 bilhões são referentes a imóveis privados. O decreto enviado para sanção do presidente Sergio Mattarella também autoriza a instalação dos módulos habitacionais que substituirão as tendas e estruturas temporárias onde estão os 27 mil desalojados pelos tremores.

A montagem dos contêineres será de responsabilidade da Proteção Civil e das regiões e municípios atingidos. Esses módulos receberão os desabrigados enquanto eles aguardam pela construção das casas pré-fabricadas de madeira para onde serão levados futuramente. Essas residências devem ficar prontas até meados de 2017.

Inicialmente, o governo do primeiro-ministro Matteo Renzi queria transferir os desalojados para hotéis, mas muitos não quiseram sair de suas cidades, por isso decidiu-se pela instalação de contêineres nos municípios afetados. O decreto ainda inclui medidas para incentivar a retomada econômica das zonas do terremoto, principalmente no setor agrícola, duramente atingido pelo fenômeno natural.

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