Medida foi decidida por um conselho extraordinário de ministros
Da redação, com Ansa
Após o desmoronamento da Ponte Morandi, o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, decretou nesta quarta-feira, 15, estado de emergência em Gênova durante 12 meses
A medida foi anunciada na prefeitura da cidade depois do término de um conselho de ministros extraordinário, o qual reuniu o do Interior, Matteo Salvini, o de Desenvolvimento Econômico, Luigi Di Maio, e o de Infraestrutura, Danilo Toninelli. Conte também determinou um dia de luto nacional, que “coincidirá com o dia da cerimônia fúnebre das vítimas”. Conte anunciou ainda a criação de um fundo no valor de 5 milhões de euros.
O número de pessoas desabrigadas saltou de 440 a 632. Ao todo, 311 famílias tiveram que abandonar suas casas por riscos na infraestrutura e novos desabamentos. Essas pessoas vivem em imóveis próximos à Ponte Morandi.
Vítimas
As autoridades italianas já identificaram a maioria dos corpos, restando apenas cinco a passarem por identificação.
Alguns dos nomes também foram revelados: Vincenzo Licata, de 58 anos, nascido em Agrigento; Andrea Cerulli, de 48 anos, de Gênova; Gianluca Arpini, de 29 anos, de Gênova; Alberto Fanfani, e 32 anos, nascido em Florença; e uma família inteira de Campomorone: Roberto Robiano, de 44 ano, Ersilia Piccinino, de 41 anos, e o filho Samuele, de 9 anos.
O governo da França, por sua vez, confirmou que há três franceses entre os mortos.
“O Ministério das Relações Exteriores da França dolorosamente confirma a presença de três franceses entre as vítimas da catástrofe de Gênova”, disse um comunicado divulgado nesta quarta-feira.
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