Com os novos cardeais oficializados por Bento XVI no consistório deste sábado, 24 de novembro, o Colégio cardinalício fica composto por 201 purpurados, dos quais 120 são eleitores (em um eventual conclave para a eleição de um Papa) e 81 não-eleitores (completaram 80 anos).
Se as estatísticas forem analisadas geograficamente, mais da metade dos cardeais são europeus, no total 104. A América Latina conta com 34 cardeais, enquanto os originários da América do Norte (Estados Unidos e Canadá) são 20.
Do continente africano procedem 18 cardeais, da Ásia 21 e da Oceania 4. No Colégio Cardinalício estão representados 70 países, 52 dos quais têm cardeais eleitores.
A Itália é historicamente o país com maior número de cardeais: neste momento tem 42, seguida dos Estados Unidos, que tem 17, Espanha com 10, França com 9, Brasil com 9.
Na continuidade desta lista, a próxima é a Polônia, com 8 cardeais e a Alemanha com 7; depois vem o México com 6, a Índia com 6, a Argentina com 4.
Os países que têm 3 cardeais são: Austrália, Filipinas, Irlanda, Suíça, Colômbia e Canadá.
Os países que têm 2 cardeais são: Grã-Bretanha, Portugal, Hungria, Ucrânia, Áustria, República Checa, Eslováquia, Chile, Nigéria, Gana, Vietnã e Coréia.
Agora há 39 cardeais religiosos: 10 são jesuítas, 8 da Ordem Franciscana dos Frades Menores, 6 da Sociedade Salesiana de São João Bosco, 2 da Congregação do Santíssimo Redentor, 2 da Ordem dos Frades Pregadores, 2 sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus – Dehonianos, 2 da Congregação da Missão – Lazaristas.
As famílias religiosas que só têm um cardeal são a Ordem Franciscana dos Frades Menores Capuchinhos, a Companhia dos Sacerdotes de São Sulpício, Beneditinos confederados, Missionários Oblatos de Maria Imaculada, Missionários de Filhos do Coração Imaculado de Maria – Claretianos, Instituto dos Padres de Schoenstatt e Monges Estuditas.
Dos atuais cardeais, 7 foram nomeados por Paulo VI, 156 por João Paulo II e 38 por Bento XVI.