Vaticano

Apenas 15% das crianças com AIDS têm acesso a tratamento

O Vaticano declarou hoje que apenas 15% das crianças que convivem com o vírus da aids têm acesso a tratamento apropriado.

"Só 15% das crianças soropositivas que necessitam de tratamento antiviral têm acesso efetivamente a essas terapias que salvam vidas", advertiu o monsenhor Silvano M. Tomasi, observador permanente na ONU em Genebra, em discurso durante a 60ª Assembléia Mundial da Saúde, que ocorre na cidade até o dia 23 de maio.

O eclesiástico lançou desse modo um alarme sobre o fenômeno mundial da aids entre crianças. Tomasi, que mencionou doenças como a tuberculose, a malária e a aids, recordou a catástrofe de "10,5 milhões de crianças com menos de 5 anos de idade, entre os quais muitos morrem de doenças curáveis" porque "não foram definidas ainda as doses e os remédios adequados para o uso pediátrico".

Um problema especialmente urgente no caso da aids, porque, segundo alerta o Vaticano, muitos soropositivos ainda são excluídos das terapias necessárias.

"Boa parte das ameaças à segurança da saúde causada por esses enfermidades", declarou Tomasi sobre a tuberculose, a malária e a aids, "poderiam ser enfrentadas adequadamente se a família humana global se comprometesse com programas de pesquisa, vacinação e tratamento acessíveis e orientados para a ação, como também com uma educação preventiva que respeite a lei moral natural."

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