Na Basílica de São Pedro, mais de 15 milhões de peregrinos passaram pela Porta Santa nesse Ano da Misericórdia
Da Redação, com Rádio Vaticano
Mais de 15 milhões de peregrinos atravessaram a Porta Santa da Basílica de São Pedro desde o início do Jubileu da Misericórdia em 8 de dezembro de 2015. O dado foi divulgado pelo Pontifício Conselho para a Nova Evangelização.
Padre Geson Sylva é oficial desse órgão da Santa Sé e faz um balanço do Ano Santo que termina no próximo dia 20 de novembro. Ele considera um “milagre” o fato de tantos peregrinos já terem passado por Roma, inclusive nesse mês de agosto. “As pessoas que vêm representam um sinal de graça e ensinam como é importante a misericórdia em todo o mundo. Nesses meses finais, haverá ainda mais peregrinos”.
O Jubileu da Misericórdia teve como particularidade o fato da Porta Santa ter sido aberta não só em Roma, mas em todas as dioceses do mundo, o que possibilitou que mais fiéis pudessem participar desse momento simbólico em um Ano Santo. “Trabalhamos para ajudar todas as dioceses do mundo, porque para nós é importante assistir as dioceses em todo o mundo. As portas santas e também os sinais, as obras de misericórdia, tudo isso é importante!”.
Outros grandes eventos marcaram a celebração do Ano Santo, como a canonização de Madre Teresa de Calcutá. Porém, outros eventos mais privados assumiram caráter muito significativo, como as “Sextas da Misericórdia”, em que o Papa Francisco faz algum gesto misericordioso.
“É inacreditável quantos bispos e sacerdotes em todo o mudo se inspiraram por estes sinais do Santo Padre! Aqui, em Roma, a ‘Sexta da Misericórdia’ é quase privada, mas depois é importante dar destaque a esse evento: é importante para outros bispos e padres, que possam seguir o exemplo”.
Padre Geson lembra que o mais importante nesse Jubileu é ter a consciência de que é preciso seguir nessa via da misericórdia. “Quando a Porta Santa se fechar, a misericórdia continuará. E isso é muito importante. Agora devemos falar no contexto da nova evangelização, sobre como promover a misericórdia. Pra mim, essa é a próxima etapa”.