Dados do Unicef

250 milhões de menores vivem em áreas de guerra

Desse total, 16 milhões são crianças, alerta Unicef, um dado que não era registrado desde a Segunda Guerra Mundial

Da Redação, com Rádio Vaticano em italiano

250 milhões de menores em todo o mundo estão crescendo em áreas de conflitos, sendo que 16 milhões desse total são crianças. Um dado como esse não era registrado desde a Segunda Guerra Mundial.

A informação está em um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em que se evidencia como aumentou a complexidade e durabilidade das emergências humanitárias sobretudo no Afeganistão, Síria, Iemen, Sudão e África central.

Em média, 4 escolas ou hospitais são alvos, diariamente, de ataques armados, sobretudo nos países árabes o patrimônio cultural é uma das causas de violência contra os menores. Desde 2014, somente na Nigéria o grupo terrorista Boko Haram atingiu e destruiu 1200 escolas, matando mais de 600 professores.

O presidente do Unicef na Itália, Giacomo Guerrera, comentou os dados, explicando que, infelizmente, a comunidade internacional não conseguiu intervir de forma adequada nesses casos. “Onde a situação é uma situação de crise por conflitos, seria necessário que as nações mantivessem uma intervenção mais forte, para buscar estabelecer paz entre as partes”.

Giácomo explica que as escolas acabam sendo os objetivos principais de ataques armados porque a instrução serve para subjugar as populações, torna-se mais fácil impor a crença a elas.

O trabalho do Unicef, portanto, é de criar pontos em que as crianças possam receber ajuda, instrução, ou seja, a ajuda necessária também do ponto de vista psicológico.

“Procuramos recuperar para as crianças uma vida tranquila, afastando-as também de sua família, em alguns casos, por parte do dia, reunindo-as em tendas que são como escolas. As crianças com grande disponibilidade, com grandes sorrisos, com grande atenção a essa atividade que nós desenvolvemos conseguem esquecer por algumas horas ou dias qual é o drama que vivem junto aos pais”.

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