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Usemos os recursos naturais com responsabilidade, pede o Cardeal Tagle

O Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos exortou o uso responsável dos recursos da natureza em meio à pandemia

Da redação, com Agência Fides

Cardeal Luis Antonio Tagle, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos / Foto: Reprodução Youtube

“Cada um de nós é chamado a lançar mão dos recursos naturais com responsabilidade durante a pandemia. A crise global da saúde oferece a oportunidade de rever nosso estilo de vida, sem abusar nem desperdiçar os recursos humanos e naturais”, afirmou o cardeal Luis Antonio Tagle, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, durante a Eucaristia celebrada neste domingo, 4, em Manila, nas Filipinas, que marcou o fim do Tempo da Criação, período de um mês centrado no tema “Jubileu pela Terra”.

“Especialmente em tempos de crise, somos chamados a examinar as nossas prioridades segundo a lógica do Evangelho”, disse o Cardeal, reiterando o convite do Papa Francisco a acabar com a “cultura do desperdício”. “Em tempos de pandemia, devemos ouvir o apelo do Tempo da Criação. Abramos os olhos para ver como Deus nos ama acima de tudo por meio das outras pessoas, por meio da criação”, disse o cardeal Tagle, que também é Presidente da Caritas Internationalis.

Em um recente encontro com membros da Congregação para a Missão (Vicentinos) em Roma, o Cardeal ampliou esta visão e disse: “Esta pandemia causada pelo Covid-19 é uma boa lição para a nova evangelização. Algumas das coisas que estávamos acostumados a fazer na Igreja, os nossos serviços sacramentais e outras práticas tiveram de parar repentinamente. Algumas portas parecem ter-se fechado porque não podíamos fazer muitas das atividades habituais. Mas o Espírito Santo abriu outras. Este é um exemplo de nova evangelização”, afirmou.

“O evangelho permaneceu igual à pessoa de Jesus, a Boa Nova do Pai, o mensageiro do amor do Pai por nós e arauto da salvação e da nova vida. O Evangelho é o mesmo, mas o mundo está mudando. Novos contextos e situações. Precisamos de novas paixões, novos métodos e novas expressões para pregar o Evangelho. É uma questão de discernimento. É uma questão de seguir Jesus hoje e descobrir como o Espírito Santo nos convida a continuar esta missão que é sempre nova”, ponderou o cardeal.

“Quando pregamos a Palavra de Deus, fazemos isso por amor. Não é minha palavra, mas a palavra de Deus que é compartilhada. Eu dou o presente que recebi. É um ato de caridade”, finalizou.

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