LITURGIA

Tempo Comum convida fiéis a caminhar na esperança, explica sacerdote

Missionário da Comunidade Canção Nova, padre Toninho comenta como mudança no calendário litúrgico conduz fiéis a meditar sobre ação de Deus no cotidiano da vida

Gabriel Fontana
Da Redação

Foto: Pexels

Com a celebração da Solenidade de Pentecostes, a Igreja Católica encerrou o Tempo Pascal e a liturgia voltou-se mais uma vez para o Tempo Comum. Entre diferenças e semelhanças, as mudanças não se restringem apenas à cor verde que retorna aos altares.

Padre Toninho / Foto: Arquivo Pessoal

Segundo o padre Antônio Justino Filho, mais conhecido como padre Toninho, o Tempo Comum leva os fiéis à reflexão sobre os atos de Jesus durante sua vida pública, como seus ensinamentos e seus milagres. “O Tempo Comum nos ajuda a aprofundar na vida missionária de Jesus e dos seus discípulos e, portanto, também nos ajuda espiritualmente”, salienta o missionário da Comunidade Canção Nova.

O sacerdote frisa que Deus fala nos fatos do cotidiano. Desta forma, o convite a um aprofundamento no mistério da vida cotidiana proposta pelo Tempo Comum leva à meditação de como Deus age na vida humana de forma simples, mas concreta.

“Deus fala no cotidiano da nossa vida, nas coisas simples, nos fatos, numa situação em que vivemos – é preciso ter um olhar espiritual para as coisas”, explica o missionário.

Esperança da ressurreição

A Páscoa é o momento central da nossa vida, mas todo o ano litúrgico nos fala sobre a ressurreição de Jesus.
– Padre Toninho

A mudança no calendário litúrgico, porém, não significa que a ressurreição de Jesus, meditada no Tempo Pascal que se encerrou, é deixada de lado. Pelo contrário, padre Toninho pontua que, durante todo o ano litúrgico, a Igreja vive o mistério da Paixão, morte e ressurreição de Cristo, que estão presentes em cada ciclo vivido.

Assim, ao conduzir os fiéis à contemplação da vida pública de Jesus e de suas ações no dia a dia, o Tempo Comum também aponta a esperança pela ressurreição enquanto se persevera em Deus durante a vivência do cotidiano.

Padre Toninho explica que essa esperança se traduz em alguns elementos da liturgia. “Cada tempo litúrgico tem uma cor que nos ajuda, e o verde simboliza esse caminhar na esperança, vivendo como estamos vivendo neste Ano Jubilar: como Peregrinos de Esperança”, conclui.

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