Santa Missa

Cardeal: combater o demônio com discernimento, oração e sinodalidade

Na homilia da missa desta sexta-feira, 13, Dom Fridolin Ambongo exortou os participantes do Sínodo a olharem para o evento como um “novo Pentecostes”

Da redação, com Vatican News

Foto: Vatican Pool/ IPA/ Sipa USA via Reuters

O Sínodo é um “tempo de graça e discernimento”, para olhar para o que passou, “com as suas glórias e as suas falhas” e é um tempo “para tirar lições para um novo começo”. O Sínodo dos Bispos é o que a Igreja precisava. O arcebispo metropolitano de Kinshasa, na República Democrática do Congo, Cardeal Fridolin Ambongo Besengu, proferiu a homilia da missa para os participantes da Assembleia Sinodal na manhã desta sexta-feira, 13, no altar da Cátedra da Basílica de São Pedro, antes da oitava Congregação Geral.

Ele descreveu o Sínodo sobre a Sinodalidade como um “novo Pentecostes”, pelo qual se deve agradecer a Deus, que renovará a Igreja, vinda de todos os continentes, reunida “como uma só família” em Roma. Apesar da diversidade cultural, ele afirma que a Igreja é chamada a chorar e a se comover com suas fraquezas e a pedir perdão a Deus por suas falhas.

Luta contra o demônio

O cardeal, olhando para o Evangelho do dia, falou da luta de Jesus contra o demônio, “sempre presente e ativo em nosso mundo”, forte em sua invisibilidade e em sua capacidade de se mostrar sob várias formas, até mesmo as “mais sedutoras e tranquilizadoras”, e pronto para semear a discórdia. Portanto, disse Dom Ambongo, olhando com coragem para a realidade, como a Igreja, “não será difícil ver até que ponto o maligno está trabalhando” para dividir. O apelo é para que se tenha coragem de combatê-lo, por meio das “armas da sinodalidade, que exigem unidade, caminhar juntos, discernimento na oração, ouvir uns aos outros e o que o Espírito tem a dizer à Igreja”.

O Espírito Santo, conclui o cardeal Ambongo, é uma arma poderosa à disposição da Igreja e o protagonista de ser uma Igreja sinodal para que possa ser levada “do sonho à realidade, das palavras à vida concreta”, onde se pode “caminhar juntos em comunhão, participação e missão”.

 

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