Fruto dos documentos apresentados ao final da Etapa Continental, texto servirá como base para a primeira sessão do Sínodo sobre a Sinodalidade em outubro deste ano
Da Redação, com Vatican News
Foto: Reprodução Vatican News
O 15º Conselho Ordinário da Secretaria Geral do Sínodo aprovou o Instrumentum laboris para a Etapa Universal que acontecerá em outubro. Os membros do conselho estiveram reunidos com alguns consultores desde a quarta-feira, 10, em Roma, para revisar, emendar e aprovar o documento que guiará a primeira sessão da 16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos.
O Sínodo sobre a Sinodalidade foi dividido em três etapas: diocesana, continental e universal. Na primeira fase, iniciada em outubro de 2021, as dioceses escutaram o povo de Deus e produziram relatórios, encaminhados às Conferências Episcopais.
Depois, na segunda etapa, que começou em outubro de 2022, estas Conferências enviaram suas sínteses para as Assembleias Continentais, que por sua vez prepararam documentos para guiar a criação do Instrumentum laboris para a terceira fase do Sínodo, a acontecer em duas sessões, em outubro de 2023 e outubro de 2024.
Entre 12 e 19 de abril, um grupo de estudiosos recebeu os documentos preparados pelas Assembleias Continentais e iniciou a reflexão e o discernimento para a produção do Instrumentum laboris, e depois repassou seus apontamentos ao novo grupo de trabalho ligado a esta preparação.
Preparação para a Etapa Universal
Além da sessão plenária e dos grupos de trabalhos linguísticos acerca do Instrumentum laboris, também houve a aprovação da metodologia da assembleia e uma reflexão sobre a preparação dos participantes e algumas informações sobre a Vigília de Oração Ecumênica no próximo dia 30 de setembro como parte da iniciativa Together2023 e o retiro espiritual para os participantes da assembleia (que acontece entre os dias 1º e 3 de outubro).
A primeira sessão da Etapa Universal do Sínodo sobre a Sinodalidade, quando bispos do mundo inteiro se reunirão em Roma, acontece entre 4 e 29 de outubro deste ano. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviará representantes do país, mas que não foram divulgados, porque os nomes ainda precisam ser aprovados pela Santa Sé.
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