Neste 28 de abril, a Igreja celebra a santa italiana Gianna Beretta Molla, médica e mãe a favor da vida
Da redação
A Igreja comemora, nesta quarta-feira, 28, a vida da santa italiana Gianna Beretta Molla. Médica e mãe, a santa tinha predileção por crianças, mães, idosos e a população que vivia à margem da sociedade. Faleceu aos 39 anos, quando deu à luz seu quarto filho — que sobreviveu em meio às súplicas da mãe: “Jesus eu te amo, eu te amo”.
Elisabeth Arculina, que vive em Franca (SP), testemunha ter recebido as graças de Santa Gianna, e se tornou assim a miraculada ao ser presenteada pelo milagre da santa italiana. Às 16 semanas de gestação, Elizabeth gerou uma menina sem a presença do líquido amniótico — trata-se do líquido que envolve o embrião e preenche a bolsa amniótica, também conhecida como bolsa d’água.
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“Tive a graça de gerar uma criança sem o líquido amniótico, desde as 16 semanas de gestação. O prognóstico era de que a criança não sobreviveria. Os médicos pediram para que aceitássemos o aborto, mas meu marido e eu não o fizemos e seguimos em frente. E contrariando todas as perspectivas médicas, nossa filha nasceu, em 31 de maio de 2000, completamente perfeita”, recorda Elisabeth.
O caso foi estudado por São João Paulo II, que canonizou a santa em 16 de maio de 2004. Sobre Santa Gianna, Elisabeth comenta:
“Uma santa que também deu a vida pela sua quarta filha, que inclusive está viva, foi médica, esposa, mãe de família. Uma médica caridosa. Ela viveu o comum, o ordinário de maneira extraordinária. Ensinou-nos que para sermos santos basta que a gente viva o nosso cotidiano, sempre com muito amor e dedicação”.
Santa Gianna era também uma mulher à frente de seu tempo: adorava praticar esportes, e foi a primeira de sua cidade a se tornar motorista habilitada. “Santa Gianna também usava calça comprida, algo incomum à época. Então, ela nos deixa este exemplo de que podemos viver nossa vida de maneira digna, buscando a santidade, que é viver o projeto do amor de Deus em nossas vidas”, finaliza.