20 de outubro

Salvador terá primeira missa pós-canonização de Irmã Dulce

Arcebispo de Salvador falou sobre a preparação da Celebração Eucarística em homenagem à canonização da Irmã Dulce

Da redação, com CNBB

Missa abre homenagens ao centenário de Irmã Dulce

A beata Irmã Dulce será proclamada santa em solene celebração de canonizações/ Foto: Obras Sociais Irmã Dulce

A primeira missa, em solo brasileiro, em homenagem à Irmã Dulce, pós-canonização, já tem um local certo: a Arena Fonte Nova, em Salvador (BA). Um convênio firmado no último dia 19 de julho, pelo arcebispo de Salvador (BA) e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, pela superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), Maria Rita Pontes e pelo presidente do estádio, Dênio Sidreira, asseguraram a realização da Celebração Eucarística.

Também assinaram o convênio, o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia, Davidson de Magalhães; o secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Cláudio Tinoco e o presidente da Associação Comercial da Bahia, Mário Dantas.

A Celebração Eucarística que reunirá milhares de fiéis acontecerá sete dias após Irmã Dulce ser elevada, no Vaticano, à honra dos altares – 13 de outubro –, portanto, no dia 20 de outubro, às 16h. Além desta novidade, Dom Murilo Krieger falou sobre o processo de preparação e o impulso que a canonização de Irmã Dulce dará à dimensão da caridade, um dos quatro pilares das Novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil.

Sobre a preparação , Dom Murilo contou: “Quando foi anunciada a data da canonização, foi montada a Equipe da Canonização de Irmã Dulce, que já está cuidando de tudo o que diz respeito à canonização. Como Arcebispo estou à frente dessa equipe, mas minha função não é a de coordená-la, mas de tomar as decisões finais, junto com Maria Rita Pontes, sobrinha de Irmã Dulce, que é Superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce”.

Para o arcebispo de Salvador, é uma alegria imensa assumir as responsabilidades que surgiram após o anúncio da canonização. Segundo Dom Murilo, a canonização de Irmã Dulce é o reconhecimento oficial de que Salvador, a Bahia e o Brasil tiveram em seu meio uma pessoa extraordinária. “Irmã Dulce é uma testemunha viva do que uma pessoa pode fazer, quando se entrega totalmente a Deus, procura servi-lo e, por causa dele, debruça-se sobre pobres e necessitados”, frisou.

As expectativas para a celebração em Salvador, no dia 20 de outubro, são grandes, de acordo com Dom Murilo. A Celebração Eucarística pós-canonização é, segundo o bispo, uma oportunidade para os fiéis que não poderão estar no Vaticano no dia 13 de outubro, fazerem parte da festa da canonização. A missa terá lugares limitados (54 mil): “Dividiremos o ingressos para esse evento entre as paróquias, pastorais, movimentos e irmandades da Arquidiocese; também entre as dioceses da Bahia e de outros estados, desde que solicitados. Enfim, queremos manifestar a Deus nossa gratidão por esse presente que Ele está nos dando”, revelou o arcebispo.

A canonização de Irmã Dulce irá fortalecer o pilar da Caridade na Igreja no Brasil, segundo Dom Murilo: “Irmã Dulce, nesse sentido, tem muito a nos ensinar: mais do que nos deixar uma reflexão sobre a importância do amor aos mais necessitados, nos deixou um exemplo concreto, pois foi ao encontro de quem sofre e os socorreu. Mais: procurou se multiplicar, motivando outros a fazer o mesmo. É que, no rosto dos necessitados, ela via o rosto de Cristo. Somos chamados a fazer o mesmo”.

 

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