VATICANO

Parolin aos professores católicos: vocês são testemunhas de esperança

Numa mensagem em vídeo por ocasião dos 75 anos de fundação da Associação Italiana de Professores Católicos, o secretário de Estado exorta-os a serem elementos de coesão num tempo precário marcado pela pandemia

Da redação, com Vatican News

O Cardeal Pietro Parolin durante a COP24, na Polônia / Foto: Vatican News

O cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado, expressou o seu profundo apreço pelo empenho dos professores católicos numa mensagem vídeo enviada aos professores coligados on-line por ocasião do 75º aniversário de fundação da associação, que teve lugar no final da Segunda Guerra Mundial. Num “momento precário mas cheio de esperança para a recuperação da Itália”, observou o cardeal, “a vossa presença foi uma expressão de consciência cristã madura e de forte experiência eclesial, bem como um ponto de encontro entre as diferentes e legítimas exigências da Nação”.

“Ainda hoje o país, particularmente a escola, está num momento de perplexidade devido à pandemia”, salientou o cardeal Parolin, exortando os membros da Associação Italiana de Professores Católicos, hoje como no início da sua história, a serem “um elemento de coesão”. “Testemunhai — exortou — a vontade de se dedicarem generosamente ao bem dos estudantes, que precisam ver em vós testemunhas da verdade, esperança e caridade”.

Uma identidade sólida é uma garantia para uma eficaz ação

Na mensagem vídeo, o cardeal Parolin também os encoraja a terem sempre clara a consciência das suas tradições. “Uma identidade antiga e sólida, como a que se encontra nas motivações iniciais da própria Associação”, disse ele, “é a garantia mais convincente da eficácia da ação que se deve levar a cabo nos novos e árduos contextos em que se é chamado a operar”. O trabalho da educação, então, convida-nos a captar a presença decisiva de outro mestre, “na verdade do único mestre, Cristo”. A Ele os confia o cardeal Parolin para que o seu ensinar adquira “a força simbólica do gesto, feito por Ele muitas vezes, de colocar a criança no centro”.

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