Esses relatórios ajudaram na valorização e na proximidade com os leigos em preparação à assembleia sinodal de 2023
Da Redação, com CNBB
A Equipe de Animação do Sínodo 2023 no Brasil se encontra na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), de 8 a 12 de agosto, com a tarefa de realizar a síntese das contribuições enviadas na fase de escuta realizada pelas Igrejas Particulares.
Já quase na reta final do trabalho, a Assessoria de Comunicação da CNBB produziu uma série de entrevistas com os membros que acompanharam mais de perto essa pesquisa sinodal. Uma delas foi com o padre Douglas Alves Fontes , secretário do Regional Leste 1 da CNBB, arquidiocese de Niterói. Ele é membro da Equipe de Animação Equipe de Animação do Sínodo 2023 no Brasil
O padre Douglas afirma que foram recebidos em média 251 relatórios vindos das dioceses sobre a consulta do Sínodo e sete vindos de grupos específicos. Entre esses grupos, foram inseridos os Focolares e o grupo de Charles de Foucauld.
“Os sete relatórios que não vieram das dioceses vieram de grupos específicos que se organizaram e responderam os relatórios do sínodo, eles foram considerados com relatórios da Diocese, então foram acolhidos, avaliados e estudados como se fossem da diocese”, afirmou.
Temas marcantes
O primeiro aspecto que chamou atenção foi a própria experiência sinodal em cada diocese, todo o caminho de escuta que foi sendo trilhado. O secretário do Regional Leste 1 expressa a alegria das pessoas estarem sendo escutadas.
Outro aspecto foi a valorização dos conselhos pastorais. “As pessoas apontaram que nem todos os conceitos estavam inseridos em suas realidades ou não funcionavam em suas dioceses”.
Um último tema recorrente foi a presença e atuação das mulheres, dos jovens e das minorias na igreja.
Resultados caminho sinodal
Um dos resultados foi a escuta ampliada para todos que quiseram participar e também a valorização dos leigos e a presença mais próxima.
Por fim, o padre agradeceu, dizendo ser uma riqueza ter tido a oportunidade de participar da equipe nacional. “Consegui ter uma visão maior e mais profunda da realidade atualmente da igreja, fui tocando em realidades que vive no Rio de Janeiro, mas também em outros lugares do Brasil”.