Recebido por colaboradores na sede da CNBB, o novo secretário-geral, Dom Ricardo Hoepers, pede: “transparência, lealdade e fidelidade”
Da Redação, com a CNBB
O novo secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Ricardo Hoepers, foi acolhido na tarde desta terça-feira, 9, pelos colaboradores que trabalham na sede da Conferência em Brasília (DF). Coube ao subsecretário adjunto geral da CNBB, padre Patriky Samuel Batista, apresentar os colaboradores ao novo secretário.
“Esses são os colaboradores da CNBB, Dom Ricardo. Nosso coração estava na expectativa da chegada do senhor. O bispo diocesano nos confirma na fé. De certo modo, aqui seremos também um pouco de sua diocese. Seja muito bem-vindo”, disse o subsecretário adjunto geral.
Ao se apresentar, Dom Ricardo falou brevemente sobre as características geográficas da diocese de Rio Grande. “Venho da diocese mais meridional que se situa entre uma região de praia e lagoa, uma região bem úmida. Falam do Oiapoque e do Chuí como regiões mais extremas do Brasil. Eu venho do Chuí no extremo sul do país”, disse.
“Uma surpresa e honra”
“Para mim, foi uma surpresa e uma honra receber a confiança dos bispos brasileiros”, confidenciou Dom Ricardo sobre sua eleição para assumir a função de secretário-geral da CNBB no quadriênio 2023-2027.
Ao se despedir de sua diocese, o prelado disse que saía melhor porque nunca trabalhou sozinho. Na Conferência, afirmou acreditar na mesma coisa. O bispo disse ainda que se a CNBB conseguir ecoar que as coisas estão indo bem, as dioceses também seguirão este caminho, uma vez que a Igreja no Brasil tem a Conferência como referência.
Transparência, lealdade e fidelidade
O novo secretário-geral da CNBB destacou ainda três palavras – o tripé, em sua avaliação – para que o trabalho dos colaboradores dê certo na sede: transparência, lealdade e fidelidade. “Quando estamos trabalhando, é a instituição que tem que aparecer e não nós. É aqui que passamos a maior parte de nosso tempo, por isto precisamos buscar a sinceridade”, exortou.
O bispo pediu ainda aos colaboradores que façam da CNBB uma casa de acolhida, com afeição e firmeza, aos novos presidentes das Comissões e assessores que chegarão. Um desafio apontado por Dom Ricardo é avançar mais na qualificação do trabalho dos colaboradores em vista da prestação de um trabalho de excelência.
“Sejamos uma família”
Dom Ricardo reforçou que vai aprimorar mais o trabalho dos coordenadores de setor, lembrando que para um setor dar certo, é necessário que todos deem certo. Neste sentido, o secretário-geral pediu paixão e amor ao trabalho, sentimentos que, segundo ele, dinamizam as ações no dia a dia. “Fazer o melhor não para aparecer, mas para a maior glória de Deus”, adicionou.
Por fim, o secretário-geral falou do seu amor pela família, em referência ao trabalho à frente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família, da qual foi presidente na gestão 2019-2023. “Que aqui na CNBB sejamos uma família. O que nos une é que somos todos irmãos e irmãs. Temos a questão profissional, a competência, mas é o amor de uns com os outros que nos ajudará a ser melhores”, disse.
Próximos passos
Dom Ricardo anunciou ainda que ouvirá a história de cada um, olhando nos olhos, para conhecer melhor cada colaborador que trabalha na sede. O subsecretário adjunto geral, padre Patriky, comunicou que o bispo participará da próxima reunião da Avaliação Gerencial Mensal (AGM) marcada para o dia 15 deste mês. Informou também sobre a realização presencial da reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) e a chegada do novo presidente da CNBB, o arcebispo de Porto Alegre (RS), Dom Jaime Spengler, nos próximos dias 11 e 12.