Iniciativa é na comunidade católica de Zamboanga, onde também haverá pontos de solidariedade para ajudar pessoas em dificuldade na pandemia
Da Redação, com Agência Fides
De 13 de outubro a 21 de novembro, católicos nas Filipinas vivem dias de jejum e oração / Foto: Imagem de Himsan por Pixabay
A comunidade católica de Zamboanga, no sul das Filipinas, viverá 40 dias de jejum e penitência enquanto o país luta contra a pandemia da covid-19. Uma iniciativa em solidariedade àqueles que sofrem os efeitos da pandemia.
A “quaresma de outono” começará em 13 de outubro com o repique nos sinos das igrejas em toda a arquidiocese às 20h, depois da oração do Rosário. Nas semanas que precedem este tempo penitencial, haverá catequeses em todas as paróquias para preparar os fiéis a este tempo especial de penitência e oração.
Em declaração à Agência Fides, o administrador apostólico de Zamboanga, Dom Moises Cuevas, pediu às paróquias que coloquem à disposição o sacramento da Reconciliação. O objetivo é favorecer uma renovação espiritual e moral dos fiéis.
O período de 40 dias terminará em 21 de novembro, Domingo de Cristo Rei, com um especial “caminho penitencial”. O percurso será da Catedral Metropolitana da Imaculada Conceição ao Santuário de Nossa Senhora Virgem do Pilar, com a participação do clero, religiosos e de alguns representantes dos fiéis leigos da arquidiocese.
Outras iniciativas
A iniciativa foi anunciada na primeira carta pastoral de Dom Cuevas, há pouco nomeado pelo Papa Francisco como administrador apostólico de Zamboanga. Na carta, também é anunciado um programa especial de “Catequeses sobre a Palavra de Deus”, em vista do “Domingo da Palavra de Deus”, que será celebrado em 23 de janeiro de 2022. Essas catequeses serão on-line, “como um modo de acompanhar os nossos fiéis e aqueles que buscam continuamente refúgio na Palavra de Deus nestes tempos difíceis”, explica.
Entre as iniciativas neste tempo de pandemia, o administrador apostólico acrescenta que a arquidiocese está criando nas paróquias pontos de solidariedade e de caridade chamados “Gifted no Give”, para continuar a ajudar os pobres.
“Haverá uma distribuição contínua de bens materiais nas nossas paróquias para responder de modo apropriado e cuidarmos dos nossos irmãos e irmãs necessitados”, explica Dm Cuevas. Todas as atividades serão guiadas e coordenadas pelo novo “Escritório arquidiocesano de gestão da pandemia”.
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